Devemos deixar o passado para trás, mas e se o passado não deseja nos deixar?
Ser vizinhas de infância dos Evans sempre foi bom ater que Maya e Chris começaram a se envolver romanticamente na adolescência.
O Evans acaba fazendo algumas coisas errada...
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Maya inspirava profundamente sentada na bola de Pilates, enquanto eu apenas segurava sua mão.
- Ui, uh, lá vem outra. - Ela diz se referindo as contrações que vinham e iam de um tempo a outro.
- A enfermeira disse que só vai ficar mais rápidas em mais fortes... você ainda só tem 3 centímetros, querida.
- É eu sei o que a médica disse, Evans. - Ela bufa apertando minha mão e fechando os olhos quando a onda passa por seu corpo mais uma vez. - Eu prefiro as contrações de treinamento... - Maya já tinha tido uma série de contrações desde que entrou no 8 mês e agora com 9 elas já tinham se tornado comuns, mas pelo visto a contração real é pior, muito pior.
A morena se levanta da bola e respira fundo bebendo um gole da água.
- Eu tô com fome, que horas será que eles dão o almoço, em? - a bravinha resmunga.
- Você não pode comer nada pesado... - A obstetra entra no quarto. - Vou pedir pra trazerem algo pra ti, prefere sopa ou salada?
- Sopa! vai encher mais! - Ela lambe os lábios imaginando. - desde que não seja de chuchu. Eca.
- Para de falar mal do chuchu, é uma delícia. - digo e os lábios dela se erguem num sorriso.
⍟
Já eram por volta das 9 da noite e as contrações só aumentavam num nível que a mulher esmagava minhas mãos.
Ainda só tinha 7 centímetros e são necessários 10 o que faz ela sofrer muito mais.
Minha mãe me liga pra saber em qual hospital estamos e eu a informo.
Por enquanto estamos no quarto mas assim que ela chegar nos 9 centímetros já iremos para a sala de cirurgia ou sei lá o nome...
De tempos em tempos a doutora fazia o toque pra termos uma base de nível que ela está.
Scott veio mais cedo para me trazer alguma roupas para mim já que eu só peguei a mala da Jade e a mochila que Maya preparou pra ela.
O telefone que tinha no quarto toca perguntando se deveriam liberar a entrada de todos que estavam lá embaixo e eu libero já que eu paguei o hospital para ter quantos visitantes eu quiser, no caso, a Maya quiser.
Só não era permitido eles irei na hora do parto, já que só pode um acompanhante.
Batidinhas na porta ecoam pelo quarto e eu caminho deixando a mulher se alimentando da sopinha que a trouxeram.
- Oi meu amor! - A mãe de maya corre até ela a acariciando seus fios escuros e seu pai passa por mim me dando um aperto de mão e um sorriso orgulhoso e indo até sua filha, o irmão dela me abraça rapidamente e atrás surge minha mãe e Scott que me abraçam também.
