Devemos deixar o passado para trás, mas e se o passado não deseja nos deixar?
Ser vizinhas de infância dos Evans sempre foi bom ater que Maya e Chris começaram a se envolver romanticamente na adolescência.
O Evans acaba fazendo algumas coisas errada...
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Lisa está ficando na casa de Scott até os móveis finalmente ficarem prontos e ela poder me ajudar a organizar e tudo mais.
Então a casa continua na mesma, apenas eu, dogder e Chris e na parte de dia os trabalhadores.
Bebo um gole do chá morno em minha xícara enquanto escuto a Samantha falar que não vê a hora de me levar para África e mostar toda a mudança por lá.
Depois de diversos SMS de Nate implorando para eu vir ver os pais dele eu finalmente vim, Chris sabe? Não, por que se soubesse nem aqui eu estaria.
— Lembra de Mally? — Assinto. — Ela está enorme, uma moça linda...
— Eu fico feliz, ela está com quantos anos? ela tinha 3 quando eu a conheci, não é?
— Ela tem 13... é ela tinha 3. Muitos perguntam de você, mesmo eu dizendo que você ainda os ajuda eles querem te ver.
— Eu sinto falta deles, mas infelizmente eu não sei se vou conseguir voltar pra lá... Mas vocês precisam de algo na questão financeira? eu dou mais uma forcinha.
— Não, querida... — George pai de Nate responde. — Precisamos que você nos ajude com Nate... — Ele sussurra já que o menino tinha ido ao banheiro. — Voltou a fase de rebeldia. Se nega a voltar pra lá se eu não der um novo carro pra ele.
— O meu Deus! — dou um tapinha em minha testa. — Vou tentar falar com ele depois, mas deixa pra outro dia por que ele vai perceber que vocês que pediram... — Eles assentem sorridentes.
— Agora vamos falar de coisa importante... — Samantha sorri. — quem é o pai do seu bebê?
— É uma menina, ainda não temos o nome porém é uma garotinha. O pai é o Chris Evans.
— O Evans? O ator que faz o capitão América? — Assinto com a fala de George e ele balança a cabeça negativamente. —Tudo o que eu já ouvi falar sobre ele não é nada bom, menina... você merece alguém melhor.
—Chris é o melhor para mim, o que você escuta eu posso afirmar que é mentira. — Sorrio incomodada com o assunto em que entramos.
— Ele assinou um míssil, meio que ele fez parte de um assassinato. — Nate diz voltando do banheiro.
— Um míssel desativado, se vocês procurassem entender algo antes de sair falando vocês saberiam que os soldados levam os mísseis como um troféu para casa após vencer uma batalha. Mas enfim, eu não importo com o que acham. — Quando vi as palavras já saiam da minha boca e antes deles falarem qualquer coisa meu telefone toca, era um número de telemarketing, mas eu usei como desculpa e usei como uma maneira de sair dali e finalmente voltar pra minha casa.
⍟
Chris se movimentava dentro de mim enquanto eu abafava meus gritos no travesseiro já que tinha gente no quarto ao lado trabalhando.
— Quieta... — Chris ordena quando um sofrego sai de meus lábios. — Você sabe que eu adoro te ouvir, mas agora não. — empurro o homem ficando por cima. Grudo meus lábios em seu pescoço enquanto me desmancho. Seus dedos em minha cintura me apertam quando ele se solta junto comigo.
Saio de cima dele sentindo minhas pernas balançarem e me jogo na cama tentando arrumar minha respiração.
Chris se deita um pouco acima de mim me fazendo ficar perto de seu peitoral a onde eu apoio minha cabeça.
— Fui na casa do Nate hoje. — Sinto seu corpo se enrijecer.
— Ah, jura?
— Chris...
— Maya, por que você acha que se você falar Chris vai amenizar toda a merda que você fez?
— Merda que eu fiz? — Levanto meu corpo ficando de lado e encarando seus olhos que agora não tinham um pingo de cor além de preto. — Eu fui tomar café com os pais dele que estavam pedindo pra ele. Por que você leva tudo pro negativo?
— Você que ou é muito inocente ou se faz.
— Vai se foder cara. Aposto que seu não tivesse te contado você ficaria bravo do mesmo jeito, mas eu não escondi.
— Você gostaria que eu fosse tomar café com a Jenny? — Dou os ombros. — Não vem pagar de que não liga por que eu sei que você não gostaria.
— A questão não é a porra da Jenny, é você com sua desconfiança. — Esbravejo.
— Eu não desconfio de você... é que você não entende o quanto é desconfortável ver você com seu ex! — Ele se levanta arrumando o lençol em sua cintura.
— Antes de tudo ele é meu amigo.
— foda-se! Scott é seu amigo, Steve, Downey, Sebastian... Mas ex, ex não é amigo, e nunca vai ter como ser apenas amigo.
— a meu Deus, você tá ouvindo o que diz? Você só pode estar louco!
— Chris... Maya... tá tudo bem? — A voz de Scott aparece por trás da porta enquanto eu respiro fundo encarando o loiro que tinha seu nariz dilatado respirando fundo.
— Sim, Scott... Eu já desço. — Grito, vestindo minha calcinha e colocando o shorts jeans e a camiseta rapidamente.
— Acha que ele ouviu?
— Eu espero que não. Lisa deve ter vindo junto. — Resmungo pensando em uma desculpa para os dois caso perguntassem. — Vou descer. — saio do quarto deixando o homem sozinho.
Desço as escadas vendo os dois sentados no sofá me olhando preocupados enquanto eu caminho pra cozinha bebendo um copo de água.
— Está tudo bem, querida? — A mão de Lisa alisa minha costa.
— Tá sim.
— Sabe que não pode passar emoções fortes, não é? — Assinto sorrindo levemente tentando a tranquilizar. — Se precisar conversar... — Ela sorri sem mostrar os dentes.
— Obrigada. — Abraço a mais velha.
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