Prólogo

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MEW

Ficar abraçado ao meu ômega é a coisa que eu mais gosto de fazer nessa vida. Desde o dia que ele me deu seu ombro para chorar após a morte do vovô, eu senti uma conexão única com ele, o cheiro que seu corpo exala me deixa muito tranquilo. Com o tempo a gente se apaixonou e hoje estamos há dois anos juntos, pretendo pedi-lo em casamento logo, e marcá-lo, assim ele será meu e eu serei dele, compartilhando tudo um com o outro.

— Você está quietinho hoje, amor … ainda está se sentindo mal? – Perguntei enquanto faço carinho no seu cabelo. –

— Eu estou bem, não se preocupe, tá? – Ele suspira e eu o interrogo novamente. –

— Você pode me falar o que quiser, você sabe disso, não é tua-eng? – Ele levantou a cabeça do meu peito e me fitou. –

— Eu amo quando você me chama assim, sabia?  – Estamos nos olhando e ele me beija bem lentamente, sinto a maciez dos seus lábios, e o seu gosto suave, ele termina o beijo com um sorriso. –

— Eu amo te beijar … – Puxo ele para mais perto de mim, e o beijo mais intensamente, retirando seu fôlego e fazendo ele arfar contra minha boca. –

— P'Mew eu quero te perguntar uma coisa. – Eu presto atenção nele. — Você … gostaria de ter filhotes comigo? – Me surpreendi com a pergunta e notei ele mudar o semblante para preocupado. –

— Eu adoraria! – Ele abre um sorriso e parece estar emocionado. — Já me imagino com você e nossos filhos, numa família bem grande, amor … – Ele parece querer me falar algo, mas seu telefone toca. –

— É da minha casa, vou atender – Eu assenti. — Oi papai, como está? Tudo bem por aqui também, isso … eu estou com o P'Mew … – Ele me olha e sorri, eu faço um gesto para ele dizer "oi" ao seu pai por mim. — Ele mandou um "oi" pro senhor e pro mamã … – Ele cobre o telefone com a mão — mandou outro amor … sim papai, pode falar – Ele ficou tenso — Como ele está? Mas por que não me disse antes? – Ele começou a chorar … — Eu vou imediatamente! Sim, papai tá bom … por favor, cuida dele … – Ele desligou o telefone e parece desesperado, algo de muito ruim aconteceu ao seu mamã … –

— Amor? – Ele vem até mim e me abraça forte. Está soluçando de tanto chorar, eu estou tentando acalmá-lo com meu cheiro, ele respira fundo e começa a me contar o que aconteceu. –

— O mamã … ele piorou o estado de saúde e agora está internado e … – Ele começou a chorar de novo. — o papai … está lá com ele, mas, eu realmente não sei qual é a situação, achei que ele havia melhorado … sou um péssimo filho, deveria estar lá cuidando dele. – Eu o conforto mais forte. –

— Se acalma, você não é um filho ruim, você precisou vir morar aqui, longe deles, por que você está estudando para ajudá-los a terem uma vida melhor, meu amor. Eu sei o quanto você se esforça estudando e trabalhando para ajudá-los.

— Eu … preciso voltar, quero vê-lo P'Mew, quero saber que ele vai ficar bem, eu não quero perdê-lo.

— Tudo bem, eu vou com você …

— Não amor … você precisa ficar e cuidar da sua empresa, é pela sua família … as coisas estão voltando a melhorar para vocês.

— Gulf, você também é minha família. Eu me preocupo com você e com seus pais, não quero que viaje sozinho, tá?

— Amor …

— Então … vou pedir para o meu irmão ir com você.

— P'Mew não conta a ele, por favor, eu não quero atrapalhar o Win, ele está com o namorado.

REMEMBER THE LOVEOnde histórias criam vida. Descubra agora