Capítulo 38 Problemas não resolvidos sempre retornam

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GULF

Depois que me despedi do Win corri desesperado para tentar chegar o mais rápido possível até aquela maldita casa que eu jurei nunca mais pisar na vida. Respirei fundo ao sair do táxi, toquei a campainha e fui atendido por um dos ômegas que trabalham aqui, ele parece surpreso ao me ver, afinal faz mais de um ano que sumi daqui.

— Pequeno ômega, como é bom te ver de volta a nossa casa! – Imediatamente fiquei enojado. –

— Onde estão meus pais, Prasert? Não vim falar com você! – Ele sorriu. –

— Isso é uma pena, pois realmente senti sua falta … onde está o bebê, por que não o trouxe? – Respirei fundo. –

— Pegue essa caixa de volta, não preciso de nada que venha de você! Onde estão os meus pais?

— Seu mamã está no quarto descansando, seu pai foi comprar um medicamento para ele. – Meu coração apertou. — Não se preocupe, pelo que seu pai falou, ele está bem.

— EU QUERO VÊ-LO! ONDE ELE ESTÁ?

— Venha comigo. – Subi as escadas sem pensar direito, afinal eu poderia estar indo direto a uma armadilha, ele abriu a porta de um dos quartos de hóspedes e vi o meu mamã dormindo profundamente. Fiquei mais calmo e resolvi deixá-lo descansando. — Agora que viu o Kulap, quero que venha até o meu escritório para conversarmos.

— O que eu teria para falar com você? – Ele me fez segui-lo desci as escadas e entramos no escritório. –

— Sobre o divórcio. Tem certeza que quer continuar com isso? – Sorri secamente. –

— Você é cínico! Como se atreve a fazer essa pergunta se a resposta é óbvia?

— Se é assim, serei obrigado a tomar algumas decisões complicadas. – Ele suspirou e pegou alguns documentos. — Olhe bem para esses documentos, analise-os direitinho e me dê uma resposta. – Peguei os documentos desconfiado e olhei atentamente. –

— O que significa isso? – Ele sorriu. –

— Você é inteligente, meu pequeno e aposto que já entendeu do que se trata tudo isso.

— Por que o nome do meu pai está em todos esses documentos? – Meu coração apertou. –

— Na realidade, eu não gostaria que você soubesse sobre isso, mas … acho que um casal deve ser honesto um com o outro não acha?

— É impossível que o papai seja dono dessa empresa. Não temos nem 1% de todo esse dinheiro.

— Aí você precisa conversar com seu pai e perguntá-lo diretamente sobre a relação dessa empresa com a empresa da família Jongchevevat.

— O que quer dizer? – Ele sorriu. — Eu não vou ficar aqui discutindo isso com você. – Me levantei. — Vou levar o meu mamã daqui, essa não é a minha casa.

Subi até o quarto onde ele estava dormindo, notei que meu pai havia chegado. O mamã estava tossindo bastante, quando percebeu minha presença tentou disfarçar.

— Mamã … – Me aproximei. — o que o senhor tem, não sabia que estava doente.

— Filho … eu estou bem, não se preocupe … – Ele parou de falar subitamente. –

— Mamã? Mamã!! Papai vamos levá-lo ao hospital rápido, por favor! – O Prasert entrou de súbito no quarto. –

— Eu levo vocês no meu carro. – Não pensei direito, apenas acompanhei o mamã com eles até o hospital. –

O médico o examinou e ele ficou em observação no hospital. A imunidade dele baixou e parece que ele adquiriu pneumonia. Isso me deixou completamente sem chão, não posso imaginar meu mamã passando por tudo aquilo novamente.

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