Capítulo 42 - "Não somos nada!"

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GULF



Ele me abraçou depois que fizemos amor, eu não quero sair dos seus braços, o P'Mew me deixa tão bem, me sinto tão protegido com ele. Eu tentei o meu melhor para fazê-lo me odiar, mas a única coisa que eu consegui foi sexo.

Me sinto cansado, só quero ficar aqui para sempre, enquanto sinto meu cabelo ser acariciado e recebo vários beijinhos dele, me sinto com zero condições de continuar com isso, não quero que ele me odeie, não quero me afastar.

— Onde vai? – Estremeci sentindo meu corpo ser abraçado novamente quando me sentei na cama, ele está cheirando minha nuca. –

— Vou tomar um banho. – Ele me soltou e veio junto comigo até o banheiro. –

Fiquei embaixo do chuveiro deixando a água cair por todo o meu corpo, estou evitando olhar para ele, mas não posso evitar que ele me toque e que eu sinta todo esse turbilhão de emoções, enquanto tento me controlar. Senti minha ereção ser consumida, estou tentando me manter em pé e ele me fez gozar mais uma vez.

Agora minha entrada passou a ser tocada com sua língua até eu me perder completamente, e iniciarmos mais uma vez nosso ato. Nunca consegui me controlar com ele e eu não quero me controlar, quero ser dele a todo momento, quero que ele me toque e me tenha por inteiro.

Estamos apoiados na parede enquanto ele entra e sai de mim, ofegando e falando meu nome em meio a sussurros, enquanto eu fico imerso no nosso sexo, no seu cheiro, na sua voz. Eu o amo, eu o quero para sempre. Chegamos juntos ao clímax, me sinto completo, me sinto dele, olhei nos seus olhos tentando controlar minha respiração, e o beijei apaixonadamente.

Essa é a nossa despedida, sinto que nunca mais poderei tocá-lo desse jeito, ele nunca mais vai querer olhar na minha cara. Não tem jeito, isso é necessário, preciso fazer pelo meu mamã, não posso arriscar a saúde dele, ele precisa do papai para se manter saudável.

— Melhor pararmos por aqui, ou vamos transar de novo. – Me afastei dele e ele me puxou novamente, me fazendo olhar dentro de seus olhos, meu coração está quase saindo pela boca. –

— Eu te amo, Gulf. – Tive que me controlar para não dizer que o amo também, um nó se fez na minha garganta, então simplesmente saí do banheiro e fui me vestir. — Por que parece apressado?

— Vou buscar meu filhote, deixei ele com meus pais, mas o mamã precisa descansar. – Ele me abraçou. –

— E se a gente pedisse para o Win ficar com o Alex, e aproveitasse o restante do dia aqui no nosso quarto? – Senti meu corpo arrepiar quando ele beijou meu pescoço. –

— Você não precisa me acompanhar. – Me soltei dele e terminei de me vestir com roupas limpas e olhei minhas roupas misturadas às suas jogadas no chão, onde fizemos amor. — Posso pegar depois? – Ele me olhou confuso. –

— O que quer dizer? Vamos buscar nosso filhote e logo voltamos. – Respirei fundo e me virei em sua direção. –

— Eu disse que terminamos, você não entendeu? – Estou me forçando a ficar tranquilo enquanto digo essas palavras que cortam meu coração. –

— Arg … Gulf, chega de brincadeira. A gente já jogou esse joguinho o suficiente.

— Você realmente acha que eu estava brincando? – Sorri friamente, quero que ele se irrite comigo. –

— A gente acabou de fazer amor, e você quer me convencer que quer terminar comigo? – Ele está me olhando sério. –

— Você está certo, não tem como terminar um relacionamento que não sabemos ao certo o que é! – Cruzei os braços. — Hum … somos namorados, casados, amantes? – Sorri. — Não somos nada!

REMEMBER THE LOVEOnde histórias criam vida. Descubra agora