09. Coisas a se pensar

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Oi, aqui é a autora!

Peço perdão pelo capítulo curtinho, mas é porque meu cérebro começou a funcionar para outra coisa. Desculpa a demora também.

Bebam água e atualizem o cartão de vacina de vocês.

#TwiceInTheApê

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Dahyun acordou meio desesperada. No corpo, não havia mais que o lençol no corpo e quando olhou o relógio, jurou que estava atrasada. Porém, veio a consciência. Estava de atestado e pediria demissão. Respirou fundo se deitando na cama e afundando a cara nos lençóis, ficando levemente entorpecida pelo cheiro de Momo ali. Se levantou ainda no escuro do quarto, pegando alguma camisa qualquer nas prateleiras do guarda roupa e uma calcinha nas gavetas.

Assim que saiu do quarto, Boo lhe assustou começando a latir e Momo, que estava em casa (mas não deveria) estava na cozinha, entretida com as panelas.

- Bom dia, flor do dia!- a Hirai falou para a esposa.- Você dormiu pra caralho!

- Que horas são?- Dahyun falou olhando para a janela aberta da sala, levemente incomodada com o sol.

- Vai dar 11 da manhã. Tá com fome?

- Não... Só cansada. Não me sinto assim desde a universidade.

Momo não disse nada, apenas puxou a namorada para um abraço. A Kim, como a bobinha apaixonada que era, sentiu-se nas nuvens ao ter seu corpo esmagado pelos braços fortes da esposa. Mas ainda havia algo mais ali, que a Hirai não deixou de reparar.

- Não pode se sentir culpada por querer cuidar de si mesma.

- É injusto que eu fique em casa sem fazer nada enquanto você se mata de trabalhar junto com a Sannie.

- Acha mesmo que tu não vai ter nada pra fazer? Tem uma pilha de roupas de nós três esperando você, amorzinho.

Dahyun bufou, mas ainda continuou ali no abraço da esposa.

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Jeongyeon pensava em quantas formas diferentes se vingaria de Nayeon pela rejeição. Desde um pedido de divórcio até 100 anos sem tocar na esposa, mas o universo lhe deu uma ajuda. Quando mais jovem, antes de se mudar e virar uma universitária levemente responsável, a Yoo costumava ser completamente louca. De ser amante de mulheres casadas a coisas que faziam mal pra saúde e sanidade de qualquer um, ela havia feito. Não se arrependia, mas não sentia falta. Os tempos de jovem louca já haviam passado.

Uma das pessoas que fizeram parte disso era Jeon Jiwoo. Era a filha do primeiro casamento da 2°esposa de um tio e, como tinham a mesma idade, acabaram se aproximando. Jiwoo era o tipo de garota problema das séries adolescentes e com menos problemas psicológicos. Além disso, foi uma parte importante de todo o despertar sexual de uma Jeongyeon adolescente com muitos hormônios. Não era burra, sabia o que a Jeon queria ali e o olhar nada discreto para seus seios ainda maiores pela gravidez confirmava isso. Não sentia nada pela prima, porém ia usar disso para atingir Nayeon com toda certeza.

- Então, Jiwoo... Onde você esteve durante todos esses anos?- perguntou olhando para trás, para saber se Nayeon estava por perto, mas essa tinha sumido.

- Por aí... Seul, Tóquio, Nova Iorque, Buenos Aires.

- E por que voltou? Faltou país no mundo para conhecer? Se envolveu com a Máfia e agora eles querem te matar.

Londres, 234Onde histórias criam vida. Descubra agora