11. Caos, pânico e um nascimento

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Oi, aqui é autora!

Pelo título, vocês já sabem o que vem aí, certo? 

Pra escrever esse capítulo, eu assisti alguns documentários, li algumas coisas e tudo isso foi pra chegar a conclusão que, não tem uma fórmula pra acontecer. Então, o que lerem aqui, não é uma regra.

Enfim, bebam água, saíam de máscara e cuidado com a gripe.

Beijo a todos!

#TwiceInTheApê

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Jeongyeon havia mantido o controle desde o início.

Apesar de uns leves momentos de surto causados pela quantidade de hormônios agindo em seu corpo misturados por duas esposas que estavam enlouquecendo, ela estava indo bem mantendo a racionalidade enquanto se sentia incrível com uma criança se formando em seu útero.

Mas todo o equilíbrio caiu por terra numa quarta-feira chuvosa, onde Hyoyeon resolveu que era seu momento de brilhar.

Ela havia estudado muito durante os nove meses para algo que ela sempre soube que seria imprevisível, mas queria garantir que seu corpo não seria agredido de alguma forma, então foram os primeiros meses de gravidez preparando Jihyo, Nayeon e a mansão para ser o ambiente propício para uma criança nascer. Ela só não contava que seu parto ia virar um show.

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O primeiro sinal foram dores na coluna e cólicas, o que não era nenhuma novidade para uma Jeongyeon com seus nove meses de gestação. A coluna doía, os pés estavam inchados e ela quase não tinha mais roupas que servissem. O que a irritou mesmo foi que a primeira pontada de dor veio de madrugada, olhando no pequeno relógio que ainda ia dar quatro da manhã. Se levantou, com um pouco de dificuldade porque tinha duas mãos diferentes a tocando e resolveu descer até a cozinha, que curiosamente estava com a luz acesa.

- Minari? Tá acordada?

- Aqui na cozinha.

Caminhou até o cômodo, encontrando Mina e Ray bem acordados enquanto a cientista comia um sanduíche de peru e o cachorro esperava que ela lhe desse um pedaço. Automaticamente, o cachorro olhou para Jeongyeon, de um jeito bem curioso.

- Ele tá me olhando esquisito esses dias. O que ele tem?

- Não sei. Ele só tá agindo estranho com você. Como tá aí?

- Até respirar é difícil. Mas a neném tá bem comportada esses dias, doutora disse que ela pode nascer a qualquer momento. O que faz acordada?

- Eu nem dormi. Comecei a jogar e só parei agora porque a fome bateu. Quer também?

- Claro.

Jeongyeon aproveitou para ver a fina garoa que caía lá fora. Faziam uma semana que a cidade chovia incansavelmente, onde quando não se tinha uma chuva forte, se tinha apenas um chuvisco. O fim do verão se aproximava e a falta de sol afetava as pessoas. Mas a Yoo até gostava dessa parte, até porque depois viria o outono.

Deveriam ter ficado ali sentadas até às seis da manhã, enquanto Jeongyeon começava a pensar nas cólicas que surgiam ali, era rápidas e demoravam a acontecer. Ela até tentou ficar calma, pensando se ali era só algo comum mesmo. No entanto, a poça de água que se formou embaixo de si assim que se levantou para ir no andar de cima acordar Jihyo indicou que, talvez, o momento estivesse chegando.

Londres, 234Onde histórias criam vida. Descubra agora