(Revisão) Série Brothers Mc 03: A única entre os brothers

Injustiça

Por Levi

_ Você sabe se ela é boa em matemática? - Pergunta meu irmão.

_ Ela é muito boa na  verdade  - Digo já sabendo o que irá acontecer.

_ Ela vai trabalhar um tempo só na contabilidade da oficina, até conseguimos pensar em algo.  - Decidi ele por fim. Olho em volta e percebo que nenhum dos meus meninos estão felizes com isso. A questão é que quem manda na oficina oficialmente sou eu, mas o presidente sempre vai vim acima das minhas ordem. Vejo ele pegar o martelo e bater no mesa. A porta se abre e Mikaela entra feito um furacão. Esperamos os membro saírem. Permanecem na sala Connor, Galã,  Ruivo, Deus,  eu e claro Mikaela.

_ Como que isso foi acontecer? - Pergunta ela cruzando os braços e olhando de cara feia em minha direção. 

_ Ela foi trocar um retrovisor.  O cara aproveitou que ela estava distraída. - Digo vendo ela respirar fundo e olhar para Galã. 

_ E você começa quando? - Pergunta ela deixando todos na sala em completa  confusão  - A treinar ela.

Ruivo permanece em silêncio. Meu Deus meu irmão se tornou um banana. Mikaela manda e desmanda aqui dentro, e olha que ela não vem muito.

_ Isso não vai dar certo - Diz Connor. Mikaela caminha em direção a ele. Vejo Connor engolir em seco - Mas pode dar certo  né.

Se a situação não fosse tão séria eu estaria rindo da situação.  A ideia da Mikaela não é tão ruim, todos nós fomos  treinados por Galã desde dos prospectos até os oficiais. Se ela aprender a se defender poderá voltar a trabalhar na oficina normalmente. Mesmo o Ruivo apoiando muito tudo que Mikaela diz percebo que ele não gosta da ideia.

_ Acho arriscado - Diz ele sentado em sua cadeira e com a mão na longa barba ruivo.

_ Você ta brincando né  ? - Diz Mikaela.

_ Mikaela as coisas  não são tão fáceis como você faz parecer. - Diz ele escolhendo muito bem as palavras. - Mas vamos tentar.

Vejo Mikaela sorrir e ir se sentar no colo dele. Começamos a sair da sala para deixar os dois sozinhos. Antes de fechar a porta escuta a voz da minha cunhada.

_ Ah, tá bom.  Juro que não entro mais sem bater

Começo a rir indo em direção ao quarto. A doida disse isso semana passada.

_________________ Por Jesse ______________

_ Isso é uma injustiça- Digo sentindo lágrimas correm por meu rosto novamente. Eu vou ser rebaixada de cargo por causa daquele idiota. - Você concordou com isso? - Pergunto vendo ele levantar da beirada da cama.

_ Jesse a última palavra sempre é a dele. - Diz ele e tento entender seu lado.
Mas é tão injusto. - Seu treinamento começa amanhã.

_ Que treinamento ? - Pergunto sentando na cama e batendo com a mão ao medo lado para  que ele possa sentar também.

_ Todos recebemos treinamento de luta corporal. Então esse tempo que você ficará na parte administrativa,  na verdade é mais para que você tenha tempo de treinar. Assim que Galã falar que você está pronta irá voltar para seu trabalho de início.

Abaixo minha cabeça e balanço em sinal de positivo. Sinto sua mão em meu queixo e levanto minha cabeça.  Nossos olhos se encontram novamente. Aqueles olhos azuis que parecem analisar minha alma. Mordo meus lábios e aproximo lentamente meu rosto do seu. Seu dedo sai do meu queixo e passa em meus lábios. Sinto meu peito subir e descer conforme minha respiração acelera. Então sinto seus lábios nos meus. Seu beijo tem gosto refrescante que ainda não consigo identificar o que seja. Levo minha mão em sua nuca e aprofundo o beijo. Nossas línguas parecem estar dançando valsa em um salão.
Escuto o barulho da maçaneta da porta e rapidamente separo meus lábios dos dele. A porta se abre.

_ Você está bem? - Diz Mikaela olhando de mim para ele. - Atrapalho? - Pergunta ela levanta uma das sobrancelhas.

_ Claro que não. Amanhã você terá o dia de folga. - Diz ele saindo e fechando a porta. Mikaela está encarando meu rosto e me deixando desconfortável.

_ Por que sua boca está enchada? - Pergunta ela.  Acabo ficando corada com a pergunta.

_ Levei um tapa na cara, esqueceu. - Digo. Olhando para o teto do quarto. Essa mulher é um perigo.

No dia seguinte acordo as 10h30min, tomo um banho, hidrato minha pele com meu creme de limão e capim e vou sentar no Jardim. Aqui é um belo lugar para relaxar depois de tudo que aconteceu. Eu nunca tinha levado um único tapa do meu pai, então para mim aquele homem se achar no direito de bater em meu rosto foi extremamente humilhante, muito mais humilhante do que ele passar a mão na minha bunda. Escuto alguém bater palmas em frente ao meu portão.  Levanto e me assusto ao ver Levi. Pego a chave no meu bolso e abro o portão, antes de eu comprimenta-lo sou surpreendida por sua boca na minha. Sinto sua mão apertar minha cintura, mordo seu lábio inferior onde fica seu piercing e ele solta um gemido. Sua boca desce pelo meu pescoço.

_ Levi - Consigo finalmente dizer - Vem vamos entrar.

Fecho o portão e pego em sua mão.  Caminho com ele para dentro da minha casa.

_ Estava com saudades ?- Pergunto rindo e vejo ele gargalhar jogando a cabeça para trás.

_ Seu beijo é viciante morena. - Diz ele dando um tapa na própria perna me convidando para sentar em seu colo. Sento sobre suas pernas e sinto um arrepio quando ele beija meu pescoço. 

_ Você tá bem? - Pergunta ele. Sinto meus olhos se encherem de lágrimas ao relembrar o tampa que levei ontem.

_ Estou sim.