Ser racional em momentos delicados é o melhor caminho a seguir.
Sempre tive preferência por escolhas mais racionais do que emocionais. E desta vez, não seria diferente.
Estávamos em um país diferente, em uma cidade na qual havia seres que não havíamos identificado ainda, o que era do nosso conhecimento, é que com certeza não eram humanos.
Estavamos de tantas formas em desvantagem, brigar de fato nós traria alguma morte ou situações que iriamos necessitar pedi interferência dos sarcedotes, e isso estava longe de ser algo a se ponderar.Apenas um dia havia passado, Ethan estava preocupado, porém mantinha suas aparências por a sim dizer. O contrário de Celina.
Ela estava um caos, preferia se manter distante de confusões, por saber que seu emocional é fragilizado e ela poderia de fato, criar um caos.Me volto aos dois, que estavam na pequena biblioteca que aquela casa nos proporcionava.
Celina estava com um vestido branco, com as costas a mostra e um delicado decote em v, o comprimento estava pouca coisa abaixo dos joelhos e tinha um caimento que alinhava suas curvas.
Ja Ethan, estava com uma calça cáqui cinza e uma camisa de gola alta branca.
Ethan estava no sofá totalmente preto fosco que cabia facilmente 5 pessoas, ele estava no meio da pequena biblioteca. Um livro estava jogado em seu rosto.Celina estava sentada em uma das 3 poltronas que havia ali, da mesma cor do sofá.
Ela estava mexendo em seu celular, acredito que para tentar se distrair.- Tomei uma decisão. - digo enquanto me sento na poltrona a esquerda de Ethan.
- Acredito que ja sabemos qual é. - Ethan responde, com o livro ainda em sua cara.
- Iremos ao encontro, considerando o cenário que estamos, acredito ser a melhor opção. Teremos todos uma conversa madura e objetiva para ajeitar essa bagunça logo. - digo, desta vez me permito relaxar os ombros na poltrona.
Desta vez é Celina que me observa, acredito que ja sabia o que seria o melhor, mas isso não lhe agrada.
- Não irei dizer que estou radiante com a escolha, pois não estou. Mais no fim da noite, é o melhor. - ela diz por fim, suspirando.
Concordo com a cabeça, muito ja havia acontecido, tudo estava uma inteira bagunça.
Falta poucos dias para as aulas começarem, e o foco para estarmos aqui, é uma vida adulta mais normal possível, nos formar, e voltar para casa com experiências do mundo.
Nunca foi uma guerra.Me retiro da biblioteca, sigo até o lago em frente a casa.
O céu estava extremamente estrelado.
A água como sempre, estava azul escuro, graças ao reflexo da noite.Me sinto finalmente mais calma com a brisa da noite, inspiro o ar de forma mais profunda.
- Aventuras, em? - digo para mim mesma.
Quando cheguei neste país, ansiava aventuras, mais nunca pensei que iriam ocorrer tão cedo.
Olho novamente para a casa, observo o carro um pouco distante.
- Sair talvez me faça bem. - me levanto e vou em direção a casa, pego minha bolsa que estava na sala, e as chaves do carro.
Dirijo até a cidade, começo a observar alguns centros turísticos bastante comentados, como o chafariz dos mil desejos e a ponte dos amantes.
Pego meu celular e procuro algum lugar para beber e com música boa.
Encontro um club, porém hoje estaria funcionando apenas como bar.- Deve estar abrindo apenas o bar, por ser dia de semana. -falo para mim mesma.
Demoro quase meia hora para encontrar o local, havia poucas pessoas na cidade, mais até que entendo.
Ja estava bastante tarde.
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Inquietude - Livro 1
Historical Fiction"Observo as oportunidades da vida, como formas de liberdade. Não aceito que meu destino seja escrito por outras pessoas, ou que ele esteja em mãos que não pertence a mim. Se ter a liberdade que desejo significa me queimar, então que o fogo me consum...