"Observo as oportunidades da vida, como formas de liberdade.
Não aceito que meu destino seja escrito por outras pessoas, ou que ele esteja em mãos que não pertence a mim. Se ter a liberdade que desejo significa me queimar, então que o fogo me consum...
"Se sentir traída, por quem você mais confia, é uma das piores dores do mundo, é o que te faz questionar a lealdade humana."
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Cassandra.
Ali eu estava, naquele vazio torturante. Não havia nada ali, nem sequer poderia dizer que a minha consciência estava de fato ali. Já havia passado tanto tempo gritando, lutando, tentando cada vez mais me mexer, tentativas em vão, que o que sobrou foi uma exaustão tão grande, que nada mais fazia sentido. É facil entender que tudo isso, passará, já aconteceu antes. Mais então eu retorno para a escuridão, escutando todos ali ao meu lado, o que dizem, como me tocam. E nem sequer posso me mexer, ir contra ou gritar, nem sequer posso abrir meus olhos. Não sei dizer a quanto tempo estou aqui, desta forma e nesta situação. Não sei dizer como cheguei a isso, e nem até quando ficarei dessa forma. A unica coisa que continuo relembrando, é em como foram desleais comigo.
Sinto meu corpo arder, e uma fraqueza muito grande se acomodar em cada parte do meu ser, tudo doía muito! Tento abrir meus olhos, e sinto uma dor muito forte neles. A luz do quarto estava pouca, mas ainda maltratava meus olhos de uma forma muito bruta! Há uma figura ao lado da porta, me observando com olhos assustados. Fico um tempo sem reconhecer quem seria, os sons ao meu lado, me deixa muito desconfortável e enjoada. Olho novamente para a porta, e lá continua aquela pessoa. Era Stephan? Só poderia ser. Minha visão se acostuma mais ao ambiente, e tenho a confirmação.
- Como está se sentindo? - ele diz em um tom preocupado.
Abro minha boca, e som algum sai. Minha garganta estava extremamente seca, não havia comido e nem bebido nada nesses ultimos dias. Tento me levantar, e quase caiu. Stephan corre ao meu encontro, e me segura com olhos preocupados.
- Você está fraca demais, não faça movimentos brutos. - ele me ajuda a sentar na cama.
Tento respirar, mais até isso estava difícil. Meu corpo estava muito fraco, e minha pele estava muito sensível.
Em poucos minutos, escuto alguns barulhos de pessoas correndo. E lá estava, Ethan, Celina, Nick e Joseph em frente a porta. Eles entram e ficam me observando.
Stephan pega um uma jarra de água que estava ao lado da cama, ele me entrega um copo com água.
- Beba, vai te ajudar.
Pego o copo de sua mão, e começo a tomar pequenos goles d'água. Minha garganta dói quando faço isso. Respiro fundo, e contínuo, até que a sensação diminuí.
- Acredito que vocês tenham muitas coisas para conversar. Mas Cassandra está nitidamente precisando de um descanso. Irei falar para alguém trazer algo para você comer. - Joseph diz, abrindo mais a porta para que todos passem.
