Capítulo - 15

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"Como segue adiante quando a confiança não é mais a mesma?"

"Como segue adiante quando a confiança não é mais a mesma?"

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Cassandra

Abro meus olhos, o corpo ainda estava dolorido, mas já conseguia me mexer.
Não me sentia tão fraca como antes, o que faz me sentir mais leve.

Olho ao lado, e ali estava Stephan. Ele havia pegado no sono, estava sentando e com uma das mãos em seu rosto o apoiando ali.
Começo a me mexer para enfim levantar, quando ele abre os olhos e se levanta imediatamente.

- Precisa de ajuda? - ele diz um pouco desnorteado.

- Não, obrigada. Você pode ir dormi. - ele estava nitidamente exausto. - Já estou melhor, o sono me fez bem, e o fará também. - o informo.

Ele fica parado em minha frente por um tempo, e então se senta novamente.

- Já que está se sentindo melhor, hoje haverá uma reunião. Na verdade, acredito que em menos de uma hora. Deseja ir? - ele pergunta gentilmente.

O observo por alguns segundos.
Então ele iria perde a reunião para ficar ao meu lado? Ou por que está muito cansado?

- Gostaria sim. Você iria perde a reunião? - o questiono.

- Sim, depois eu ficaria sabendo de qualquer forma. - ele se explica. - E você poderia precisar de ajuda.

O que Joseph pensaria deste comportamento dele?
Me questiono.
Até onde sei, ele é o primogênito, então precisa dar exemplo.

- Irei me trocar. - informo enquanto saiu da cama devagar.

- Quer que eu te acompanhe? - ele pergunta sinceramente.

- Acho que está bom de nudes por hoje. - falo e lhe entrego um pequeno sorriso.

Continuo caminhando até o banheiro com a mochila.
Visto algumas peças íntimas, coloco uma calça jeans um pouco surrada e uma blusa de gola alta e longas mangas de algodão branca.
Prendo meu cabelo em um rabo de cavalo.
Me olho por um momento meu reflexo em frente ao espelho. Sinto minha aparência muito abatida. O verde dos meus olhos, pareciam apagados, minha pele estava pálida, como se eu estivesse morta ali.
Aquilo me da calafrios, o que tento ignorar.
Saiu do banheiro, e Stephan permanecia ali.

- Você está linda. - ele diz.

- Como um cadáver. - ironizo.

Ele fica quieto por um momento, e respira fundo.

- Podemos? - ele se coloca ao meu lado, me entregando seu braço para que eu me apoiasse e a pequena caminhada não me deixasse exausta.

Inquietude - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora