"Quando se sofre pela primeira vez, é um misto de emoções, todas muito dolorosas. Quando se sofre diariamente, não é mais sobre o misto de emoções, e sim, a dor de se sentir cada vez mais vazio".
Cassandra.
Estavamos em um silêncio confortável para mim, eu realmente não estava gostando desta situação.
Mais já que estavamos nela, o melhor seria evitar o contato, não olhar e nem conversa com ele.
Irei trabalhar afundo, e me manter focada, desta forma nem sequer irei perceber que ele está ao meu lado.
Mais sua energia esta verdadeiramente me irritante.
Sei que quer falar comigo, sua energia nem sequer tenta se esconder.
Eu não sei o que ele quer dizer, mais prefiro que não diga, que me esqueça, que esqueça a minha existência ao fim disso tudo.
Que possamos nos tratar como desconhecidos, como deveria ser desde o início.
Somos diferentes, vivemos em mundos diferentes, vivemos em realidades completamente diferentes.
E claro, ele é um covarde, um maldito covarde que gosta de flertar, se mostrar conectado e no primeiro momento de algo maior, de um motivo maior, ele se esconde. Corre. Cria desculpas que se você focar um pouco a mais, elas não se mantém.Eu enojo tanto pessoas que não conseguem nem sequer manter o que diz acreditar por tanto tempo.
Ele se mantém me observando, calado.
Vejo algumas anomalias, havia chovido ontem, mais há alguns lugares da floresta, que contém uma terra seca. Analiso o lugar ao redor, e não há lugares para impedir as gotas d'água tocarem o chão.
Anoto em meu bloco de notas.
Pego um frasco, e coloco um pouco da terra.
Irei analisar melhor quando chegar na casa.Continuo andando, há muitas raizes de arvores morrendo, ou algumas até mesmo mortas.
Um fungo? Poderia ser.Pego outro frasco, uma pinça e coleto algumas raizes.
- Vocês perceberam estás arvores mortas? - pergunto enquanto coleto mais raizes.
- Elas estão mortas? - ele questiona.
Francamente! Vivem por tanto tempo, e não buscam estudos?
Balanço a cabeça, e permaneço analisando a área.
Há vinte metros de diâmetros, havia seis arvores com as raizes mortas.
Se for um fungo, é algo realmente forte.
Está matando muitas arvores.Continuo andando, Stephan me acompanha com uma distância que agradeço profundamente.
Após andarmos por três km, encontro uma árvore com uma gosma preta em suas raizes, paraliso.
Há algo morto? Pergunto para mim mesma.- Você está bem? - ele pergunta.
O ignoro, me agacho e coleto uma amostra daquela gosma.
Continuo seguindo em frente, revejo algumas anomalias de temperatura, há áreas que se mostram extremamente úmidas, e outras que trás a sensação de que não há chuva a muito tempo.
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Inquietude - Livro 1
Historical Fiction"Observo as oportunidades da vida, como formas de liberdade. Não aceito que meu destino seja escrito por outras pessoas, ou que ele esteja em mãos que não pertence a mim. Se ter a liberdade que desejo significa me queimar, então que o fogo me consum...