"Observo as oportunidades da vida, como formas de liberdade.
Não aceito que meu destino seja escrito por outras pessoas, ou que ele esteja em mãos que não pertence a mim. Se ter a liberdade que desejo significa me queimar, então que o fogo me consum...
"Há escolhas que escolhemos tomar, e há escolhas que tomam por nós. Elas são imensamente diferentes, mais no fim, o impacto delas em sua vida, continua o mesmo. Destruição ou criação? Qual compreensão devemos ter disso?"
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Ethan.
Me sinto anestesiado, talvez com raiva? Eu sei o que vi, mais me sinto traído, traído por ela não nos contar, ou talvez com raiva? Raiva de sentir que talvez ela não tenha contato por saber que ficaríamos putos, e novamente, lá vem Cassandra Bolken pegando o peso do mundo para si, se destruindo enquanto sorri. Odeio me sentir fraco desta forma, e ainda mais ve-la se destruindo desta forma. Eu vi o primogênito que se chama Stephan saindo do quarto dela, e em seguida sua energia de dor predominar todo aquele ambiente. Sua cara de choro pela manhã não esconde que o que tenha sido o que aconteceu ali, a machucou profundamente.
Se ele soubesse a dor que ela carrega, de nenhuma forma teria coragem de machuca-la. E o que me tira do sério, é saber que ela nem sequer tem intenção de nos contar, de desabafar ou apenas explodir. Ela apenas irá engolir a dor, e deixa-la ali, como uma hemorragia interna que nunca sera cuidada.
Já estavamos andando ali por algumas horas, o homem ao meu lado, chamado Tyler me observa silenciosamente. Ele não confia em mim, obviamente, e eu muito menos confio nele.
- Ficará me encarando por mais quanto tempo? - sou direto.
- Não confio em vocês. - ele diz secamente.
- Gostaria de saber a novidade. Mais é um sentimento de via dupla. - o olho com desdém.
Ele funga, e eu o encaro. Ok, que acabei de descobrir que ele é um lycan, mais não precisa agir como animal.
Vejo algumas anomalias perto de algumas arvores mortas, me agacho para analisa-las. As raizes mortas das arvores, não parecem ser algo causado por alguma bactéria ou fungo. Pego minha bolsa, e um frasco de vidro, e minha pinça. Coloco alguns pedaços de raízes mortas dentro do frasco, iria analisar essas anomalias para retirar duvidas.
- Encontrou algo interessante? - Tyler pergunta.
- Essas raízes estão mortas, mais não vejo caraterísticas de fungos que poderia deixa-las com está aparência. - explico.
- Poderia ser algo mágico? - ele questiona.
- Espero que não, há poucos seres que podem fazer isso, e nenhum deles queremos encontrar. - digo me levantando.
As sensações ao meu redor, me fazem ficar imediatamente na defensiva. Havia algo de muito errado ali, mais compreender o que seria, me dava verdadeiro medo.
Tento focar no homem ao meu lado, para me distrair antes que as paranóias me consuma.
- Então vocês estão aqui a muito tempo? - pergunto categoricamente.
