Capítulo - 9

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"Se conectar com o que você pertence, lhe trás levezas que o universo vibra em resposta."

Celina

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Celina.

A jornada de hoje se mostrava ser longa.
Muitas coisas se passava em minha mente, tantas curiosidades sobre os últimos dias.
A minha preocupação iminente sobre como o estado da Cass estaria.
Sua aparência está manhã mostrava tão facilmente que ela não havia dormido, e provavelmente chorado bastante.

Já havia algum tempo que não há via daquele jeito, as últimas semanas ela se mostrou bem dura, resistente a aproximações.
Eu não quero ser invasiva, mas ela está se afastando tanto... Que sinto que chegará um momento que não irei conseguir alcança-la, e temo tanto por esse dia.

Me aprofundo tanto em meus pensamentos, que acabo esquecendo que o homem ao meu lado, estava a um tempo me observando.

- Muitos pensamentos? - ele pergunta gentilmente.

- Sim, me desculpe. Você havia falado comigo? - o pergunto pensando que talvez eu nem sequer estivesse ouvindo.

- Comentei uma coisa ou outra, nada importante. - ele sorri sem graça.

Seu sorriso mostra uma gentileza tão verdadeira, que quase esqueço que há alguns dias atrás, sua energia era mais de ataque do que qualquer coisa.

- Vocês conseguem mudar suas posturas em relação há outras pessoas muito facilmente. - digo sem pensar muito. Por alguma razão, me sentia muito confortável ao lado dele.

- Séculos de vida, nos faz criarmos uma desenvoltura muito grande socialmente. - ele se explica.

O encaro por um tempo, séculos de vida? Nos poucos livros que li sobre eles, havia informações que diziam que eles viviam bastante, mais séculos? Eu com certeza não esperava.

- Me desculpe, mas quantos anos você tem? - pergunto parando por um momento.

Ele fica em minha frente, seus cabelos loiros penteados para trás, me fazia lembrar um duque de uma pintura vitoriana.

- Ainda sou bem novo, estou com 197 anos. - ele diz, enquanto da um sorriso de lado.

O que me faz ficar um tanto fascinada com seu sorriso.

- Uau, você está muito bem para a sua idade! -digo em tom de brincadeira, enquanto volto a andar.

- Estou agradecido, eu acho. Também acho que você está muito bem, é uma bela mulher, se me permite dizer. - ele anda ao meu lado, e permanece sorrindo.

- Muito obrigada, escuto bastante isso. - lhe do uma piscada, e então focamos na trilha.

Permaneço com um bloco de notas, no qual anoto diversas anomalias mágicas, enquanto ele me guia para lugares mais secos e menos perigosos.
Começo a ficar um pouco preocupada, me agacho rapidamente ao analisar um líquido preto gosmento ao lado de uma árvore, que haviam algumas palavras em latim antigo escrita.

Inquietude - Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora