Capítulo 2

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Onde será que a Maria se meteu?

A Sophie percorria a escola com o flash, vendo assim ninguém diria que ela tem negativa a educação física, ou teve uma manhã tão horrível como aquela, mas o ânimo já tomava conta do seu corpo, fazia já muito tempo que não falava com a sua melhor amiga, Maria, e ela tinha tantas coisas para contar, enquanto fazia a sua maratona a volta da escola nem reparou e acabou por chocar contra um rapaz, bota o filme cliché.

- Desculpa... foi sem crer... eu não queria - ela já estava pior que um tomate, e toda atrapalhada tentava fazer aquilo que os seus pais lhe ensinaram, ser educada, mas o rapaz parecia nem ligar pois ria as gargalhadas.

- Muito bem João, para entrares na nova escola com o pé direito tens que cair logo em cima da popularsinha.

- Desculpa? Eu não sou popular, na realidade até estou bem longe disso. - enquanto ela terminava a frase o rapaz já havia se levantado e lhe oferecia ajuda, como eu disse, é muito cliché.

- Olha que o meu braço não vai ficar aqui para sempre refilona.

- Eu não me chamo refilona - disse enquanto aceitava a ajuda do rapaz misterioso, ou teimoso.

- Mas não sei o teu nome, tu ainda não mo disseste, refilona.

- O meu nome é Sophie, mas podes me tratar por Sofia. É só para deixar bem claro eu só to disse para me parares de chamar de refilona, e também, se tu quiseres o meu número não vai ser assim que tu o vais conseguir.

- Mas é claro madame Sophie, mais conhecida por Sofia, a refilona - sério gente, importam-se de parar logo com esse carinho!? Essas lamechices estão me a deixar enjoada! - mas por agora deixamos a conversa pendente porque tenho uma sala 23 para encontrar, tarefa que não está a ser fácil.

- Espera! - ele até que ia para se virar para ir embora mas acabou por ficar para ouvir o que a Sophie tinha para lhe dizer.

- O que foi?

- Tens a certeza de que vais ter aula na sala 23?

- Sim, era a sala que dizia no horário que o meu pai enviou.

- E qual é a tua turma?

- É o 9°H. Para que tantas perguntas?

- Para ter a certeza de que tu és da minha turma.

- É qual o veredicto, refilona?

- O veredicto do que, louco?

- De que se sou da tua turma.

- Para minha felicidade e infelicidade és. - infelicidade é para mim que vou ter que ver esses dois no a atirarem-se uns aos outros, ai ai.

- Nesse caso vamos para a sala antes que nos atrase-mos, mas, vais tu a frente? Eu não sei o caminho.

- Segue-me.

Olha que aquele rapaz é mágico, fez com que ela se esquece-se da Maria.

Duas CarasOnde histórias criam vida. Descubra agora