BORBOLETAS NO ESTOMAGO.

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LIZ ON

As palavras de Namjoon me acertaram em cheio. Eu apenas fiquei ali o observando atentamente. Que sensação estranha, ser amada. As tais borboletas  no estômago, eu nunca havia sentido até aquele momento. Apenas sigo meu coração e me entrego ao beijo mais cheio de sentimentos que já partilhei na minha vida. Nosso ósculo era sensual, intenso e cheio de desejo, sinto meu corpo estremecer quando sua língua pede passagem, eu completamente entregue, permiti sem nem pensar. Suas mãos seguram firme minha cintura me puxando mais e mais pra si. Então por alguns instantes nos demos conta de onde estávamos.

- Isso foi incrível. – Digo sem fôlego encostando minha testa na dele.

- Acho que me excedi .... perdão..... afinal estamos no meio do jardim. – Ele diz também tentando se recompor.

- Joonie quanto ao que você disse ... eu. – Comecei a falar e minha voz teimava em não sair.

- Você não tem obrigação alguma de me dizer o mesmo. – Diz acariciando  meu rosto.

- Não é  isso. Não entenda mal, eu sinto também, mas não est..

- Você não está pronta ainda, eu entendo. - Suas palavras mais uma vez me surpreendem. – Vem  vamos entrar e tomar um sorvete. – Diz já me guiando porta a dentro.

- Ah finalmente vocês entraram. – Comenta Taehyung  se levantando e indo em direção a cozinha. -  O hyung disse que vai preparar aquela taça de sorvete que só ele sabe fazer. – Completa ele feliz.

- Nossa agora fiquei curiosa. Já quero experimentar.

Assim nos sentamos e realmente aquele foi o melhor sorvete que tomei.

NAMJOON  ON

Eu apenas deixei meus sentimentos falarem por mim, sabia que talvez ela ainda não estivesse pronta, porém se eu não dissesse, provavelmente  iria explodir.  Só existe uma coisa que desejo, faze-la feliz.
Depois do sorvete, a levo ao meu quarto e mostro meus livros. Ficamos ali por horas lendo e conversando sobre nossas experiências.

- Sabe quando eu tinha uns 8 anos subi em cima de um tronco de árvore que havia caído com uma tempestade, meu pai estava limpando a região para tira-lo do caminho. Ele disse – "Liz desce daí menina, não é  seguro." 5 segundos depois eu cai de lá em cima de um dos galhos e furei a perna bem aqui. Acho que sempre fui um desastre ambulante. – Revela ela rindo e apontando para o lugar onde estava a cicatriz.

- Então você era uma criança levada? Interessante. – di3go rindo.-  Acho que pai é pai em qualquer lugar. A coisa mais rebelde que fiz foi perseguir o sonha de viver de música. – Finalizo.

- Ainda bem que você fez isso.- Ela diz selando nossos lábios.

- Vem! Vamos ler juntos. – Sugiro feliz. – Sente-se aqui na minha frente. –  Aponto para a espreguiçadeira  que tinha no meu quarto. Ela então se aconchega com as costa contra meu peito e entre minhas pernas. Ali ficamos por um longo  tempo, tão longo que adormecemos. Acordo no susto e percebo que já estava muito tarde. O ambiente estava escuro de mais.

- Liz meu amor acorda. – Digo lhe acariciando os cabelos. – Dormimos demais. - Ela lentamente abre os olhos.

- Eu não estou enxergando nada.

-  Espera vou acender a luz. – Digo me levantando com cuidado para não machuca-la. – Ai que droga meu pé. – Acabo tropeçando na mesa.

- Você está bem?

- Estou sim. – Digo alcançando o bendito interruptor. Olho no relógio e me assusto com o adiantado da hora. – Nossa já passa da Meia noite.

- Não creio. – Ela diz se levantando.

𝐴 𝑣𝑜𝑧 𝑑𝑜 𝑆𝑖𝑙𝑒𝑛𝑐𝑖𝑜  (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora