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– Ymir, ah, não devíamos estar a fazer isto aqui, ah, e se alguém tentar entrar?

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– Ymir, ah, não devíamos estar a fazer isto aqui, ah, e se alguém tentar entrar?

– S|n, querida – ela para, e faz questão de me encarar bem nos olhos. – relaxa e aproveita.

Os seus lábios suaves e quentes percorriam o meu pescoço, seguidos pela sua língua que deslizava pelos cantos mais sensíveis do mesmo, retirando pequenos suspiros dos meus lábios.

Isso foi o suficiente para me derreter completamente nos seus toques. Mas desta vez Ymir fez questão de demorar o seu tempo e eu não conseguia perceber se eu gostava ou não daquela tortura.

Odiava sentir-me tão "fácil" mas eu simplesmente não conseguia evitar, principalmente agora que estava de pernas completamente abertas e à mercê das maravilhas que ela e apenas ela fazia.

As suas mãos que antes acariciavam as minhas curvas subiam agora até meus seios enquanto que seus lábios se guiavam até à minha orelha onde deixavam vários beijos e mordidas.

Orelhas definitivamente eram o meu ponto fraco agora. Como é que eu nunca tinha experimentado isso antes?

-- Gostas disso, não gostas? -- Ymir sussurra suavemente.

Travando o meu gemido de confirmação estava uma tentativa de entrada no banheiro que causou um susto. O pânico devia ter se instalado no meu rosto porque Ymir Apenas olha para mim e faz um sinal de "acalma-te" e me retirou de cima do balcão sinalizando para eu entrar dentro do maior cubículo do banheiro, onde disse para esperar uns segundos.

Merda, merda, merda!

Quase fomos apanhadas! Isso seria muito mau, mas aquilo foi bastante ... excitante. Mas acho que chega de experimentos por hoje. Espero que a Ymir não esteja a planear nada.

-- Está ocupado?

-- Ah, desculpe, a porta trancou-se quando entrei e nem reparei.

Apenas ouvi uma conversa mínima de Ymir com outra moça quando ela destrancou a porta, o que me fez finalmente aperceber de que o meu cubículo não estava trancado, porém, assim que o ia trancar Ymir entra e fecha-o por mim.

Confusa com o que ela estava a tentar fazer, vou para mostrar isso, mas Ymir apenas coloca o seu dedo em meus lábios e silencia qualquer palavra que eu fosse dizer.

Vou lentamente me encostando à parede enquanto Ymir apenas me encurralava mais nela. Os seus olhos indecisos entre os meus olhos e os lábios. Foi se aproximando lentamente do meu rosto e eu já preparada para um beijo, fecho os olhos mas sinto o seu bafo quente tocar na minha orelha mais uma vez.

-- Desta vez, temos de ser silenciosas, S|n. Achas que consegues?

Tanta coisa passava pela minha mente que nem sabia o que responder, mas a mão de Ymir sobre o meu rosto obrigava meus olhos a encontrar os dela trazendo a clareza aos meus pensamentos.

Abano a cabeça levemente em confirmação. Ymir abre um pequeno sorriso malicioso em seu rosto antes de pegar na minha perna e levantá-la.

Os seus dedos deslizam lentamente pelos seus lábios e saem brilhantes de saliva.

Sem cortar contacto visual, Ymir agarra a minha coxa com a outra mão e deixa a outra desviar a minha calcinha para o lado antes de entrar em mim sem aviso prévio.

Eu engulo o gemido com uma vitória e ela mostra a sua satisfação com um beijo apaixonado, que se seguiu logo de um aumento de intensidade de seus dedos.

Podia sentir o meu núcleo apertando e crescendo mais quente com cada metida , sentindo o meu corpo cada vez mais fraco e com necessidade de me apoiar em Ymir, o que não a incomodou nem um pouco.

A minha cabeça caía para trás, os meus olhos reviravam e arfava por cada vez mais ar com cada movimento que fazia, não aguentando o acrescento de desespero que apenas aumentava a cada segundo que passava.

-- Anda lá, S|n. Tu aguentas.

Merda! Porque é que ela tinha de suar tão sensual a sussurrar isso no meu ouvido? Assim não vou durar muito mais.

Sentia as minhas paredes a latejarem com o meu batimento acelerado do meu coração tão desesperado como eu. Morder o lábio, lançar a cabeça para trás, cravar as minhas unhas nela, nada mais iria conseguir conter os meus gemidos.

-- Ym- Ymir, eu n- não vou conse- seguir.

O sangue subiu mais ao meu rosto quando percebi a feição de Ymir.

Lábios ligeiramente afastados um do outro, por onde uma respiração igualmente ofegante saía, as pupilas completamente dilatadas e um ar concentrado porém faminto em seu rosto.

Sentia o clímax a se aproximar cada vez mais, e assim que vou para abrir desesperadamente a minha boca, Ymir junta os nossos lábios em um beijo ofegante. Não pude evitar senão gemer na sua boca com a chegada do meu orgasmo.

-- Não foi assim tão difícil, pois não? -- Com a cabeça caída em seu ombro, ainda a tentar recuperar o meu fôlego, Ymir diz essas palavras.

Mas isso não foi nada comparado com o que ela fez a seguir. 

Ela me envolve em abraço fraco deixando um pequeno beijo na minha testa, enquanto eu olhava para o seu rosto de baixo. 

Agora tinha a certeza de que ia corar.

-- Vou te dar um tempinho para te limpares. Vou estar à tua espera no bar. -- E com isso, ela deixa-me sozinha no cubículo, e pouco depois, sozinha no banheiro.

Eu nem estava a processar o que tinha acabado de acontecer.

(...)

Após uns bons 10 minutos à procura da Ymir, desisto. Ela eventualmente iria aparecer, porque de modo nenhum ela me iria deixar ali. Certo?

-- Um gin tónico, por favor. -- sento-me no bar e peço uma bebida para me acompanhar na espera.

Nem me apercebi do tempo que tinha passado desde que entrei no banheiro, mas foi o suficiente para muito gente ficar mais "alegre". Com o barulho todo a começar a irritar, vou para o lado de fora e apoio-me no parapeito da varanda enquanto respirava o ar frio da noite.

-- Este lugar está ocupando?

-- À vontade.

Hange coloca-se ao meu lado enquanto eu, involuntariamente, digo que sim à sua pergunta dando um gole grande do meu copo já à espera de uma conversa que ando a evitar à anos.

Hange coloca-se ao meu lado enquanto eu, involuntariamente, digo que sim à sua pergunta dando um gole grande do meu copo já à espera de uma conversa que ando a evitar à anos

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𝕷𝖔𝖛𝖊 (𝚈𝚖𝚒𝚛 𝚇 𝚕𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚊)Onde histórias criam vida. Descubra agora