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Assim que ela profere aquelas palavras eu me engasgo. De modo nenhum eu iria descer a esse nível, o meu orgulho não me permitia. Era por isto que sempre preferi ser dominadora, mas Ymir tem algo de diferente. Algo em si que me faz querer experimentar o outro lado. Mas não, não posso deixar. Iria me sentir sem poder e frágil. Simplesmente não posso.
-- Mas nem foden...
Ela desce sua mão e pressiona em minha intimidade coberta, interrompendo a minha fala. Mordo o lábio, evitando ao máximo dar lhe a satisfação de me ter feito ficar sem palavras.
-- Anda lá S/n, ambas sabemos que queres isto.
Aquele sorriso. Aquele sorriso do inferno que me fazia sentir coisas. Ela havia usado a minha fala contra eu mesma e de certa forma estava a funcionar.
Eu andava tão estressada com os meus pais, Hange e o casamento do Levi e Erwin, ainda não ter recebido nada sobre a vaga do emprego e sabia que eu precisava daquilo. Mas a minha teimosia não me deixava.
Apesar de que a primeira vez foi ... Hm, diferente. Mas apenas porque eu achava que ela não se lembraria de nada. Então não conta. E como se ela pudesse ler a minha mente, ela quebra o silêncio.
-- O quê? Vais fingir que aquela noite não foi como aconteceu?
-- Hm- porque não foi.
Ymir solta uma risada nasal.
-- Oh, já entendi o que se passa aqui. Não és do tipo submissa, não é?
Fiquei meio feliz por ela ter apanhado, mas não sabia como é que ela ia lidar com essa informação, visto que ela sempre arranjava uma maneira de me surpreender.
-- Preferes me ver a implorar? De joelhos, talvez? -- ela sussurra suavemente em meu ouvido, a sua voz mais profunda e o ar quente a roçar em minha orelha. Só aquilo já me causou um arrepio pelo corpo todo.
-- Se calhar -- murmuro por entre os dentes mas mesmo assim ela parece ter ouvido.
Ymir coloca-se joelhos à frente da mesa e estabelece um contacto visual muito fixo. Demasiado palpável até. Olhar pesado de luxúria.
-- S/n, por favor, deixa-me eu te encher de prazer. Deixa eu te foder gostoso.
Aquilo era realmente ... muito diferente. Ela desencadeou algo em mim que eu ainda não havia sentido. Apesar de ela estar a implorar, a voz dela parecia tudo menos a de quem estava sem poder. Eu estava louca e ela apenas estava a piorar a situação.
-- Repete de novo.
Ela se aproxima de mim, ficando com o seu rosto no meio de minhas pernas.
-- Deixa eu te lamber, por favor.
Aquilo em seu olhar. Não era algo que eu havia visto em outras garotas. Não, ela parecia dominante mesmo estando assim. E eu não conseguia me queixar por estar a apreciar tanto.