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Fazia uma semana e meia, mais ou menos, desde que comecei a trabalhar na discoteca

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Fazia uma semana e meia, mais ou menos, desde que comecei a trabalhar na discoteca.

Desde aquela noite, Ymir tem me dado sempre boleia até casa. Não percebo se é por culpa ou por caridade, visto que não mudou a forma de como fala comigo, desde o incidente com a Yelena.
Pelo menos já tenho a certeza de que vou chegar a casa.

Hoje era o aniversário da Mikasa, ao que a moça decidiu festejar com uma festa na casa dela, após ambas termos praticamente suplicado durante um mês aos seus pais para isso acontecer.

Tivemos de jurar que caso algo desse errado ou se estragasse alguma coisa tínhamos de ajudar com as tarefas durante um mês.
Sim, até eu que não moro lá.

Quando fui ter com Ymir para pedir para faltar esta noite nem precisei dizer nada porque ela já tinha prometido à Mikasa que me deixava ir.

Aparentemente Ymir e o meu grupo de amigos todo ficaram facilmente amigos, mas depois tinha eu, com quem ela praticamente falava, apesar de termos começado bem, supostamente.

Tinha ficado a dormir na casa da Mikasa de um dia para o outro, ou melhor, tinha ido para casa dela após o turno da noite passada e passamos a madrugada inteira a arranjar a casa e só quando o sol nasceu é que fomos dormir.
Porém nada me evitou de acordá-la com a música dos parabéns aos berros, o que definitivamente valeu a pena.

Neste momento, Jean, Connie e Sasha já haviam chegado e Mikasa estava a se arranjar enquanto eu ficava a acabar de dar os últimos toques.

-- S/N, ANDA CÁ. -- oiço Mikasa gritar de lá de cima, me fazendo encarar o trio que se ria.

-- Estão responsáveis de abrir a porta às pessoas. -- digo encarando Sasha, ao que ela confirma com a cabeça.

-- Sim, madame? -- pergunto ao entrar no quarto.

-- Não consigo fazer o delineado bem. -- ela comenta.

-- Deixa que eu te aju -- sou interrompida pelo meu espanto ao ver o aspeto da moça. -- Meu deus Mikasa, estás tão linda.

-- Para que eu sou tímida. -- comenta a moça com voz de gozo.

-- É sério. -- reforço.

Ela me encara só que após uns segundos percebo que ela estava a encarar o meu estado.

-- S/n não te vais arranjar? -- mal ela acaba de perguntar ouve-se mais vozes a surgir lá em baixo e eu a encaro. -- Não te preocupes que eu trato deles, vai te arranjar. Já sabes onde estão as toalhas. -- antes que pudesse argumentar tinha sido deixada sozinha no quarto da moça com um chuveiro frio me esperando.

[...]

Estava de toalha sentada na cama quando reparo que não havia trazido roupa nenhuma para a noite.

𝕷𝖔𝖛𝖊 (𝚈𝚖𝚒𝚛 𝚇 𝚕𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚊)Onde histórias criam vida. Descubra agora