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Mais uma noite normal era o que gostava de dizer

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Mais uma noite normal era o que gostava de dizer. Já tinha perdido a noção das horas totalmente, apenas sei que desde que abrimos não parei uma única vez.

Com a quantidade de gente que tinha aparecido hoje.
Parecia ter duplicado ou triplicado e eu não estava nem um pouco ciente de onde surgiu a multidão.

As universitários estavam de férias?
Eu acho que não tinha ficado nesta altura.

-- Onyankopon, donde raio surgiu tanta gente? -- tentava falar com ele enquanto preparava umas 3 bebidas simultaneamente.

-- Também não sei! Se conseguir pergunto a algum deles.

É que nem estávamos em junho, para uma discoteca LGBT estar tão cheia.
Será que os gays se multiplicaram?

-- É por causa do happy hour. -- Jean aparece por detrás da multidão de gente.

-- Meu deus, até vocês estão aqui??? -- detrás dele aparece os bandidos da quebrada, até mesmo os héteros.

-- A gente mandou mensagem no grupo a avisar que ia aparecer. -- Mikasa comenta.

-- Eu ainda não parei um momento desde que cheguei. Me salvem!

-- Oh, oops, acho que a pista de dança está a me chamar. -- Annie começa a voltar trás agarrando a mão de Hitch

-- A NOS chamar, queres tu dizer. -- Jean corrige.

E assim voltei a ficar no meio daquela confusão toda junto de Onyankopon, enquanto tentávamos atender mil pessoas.

Então, esta semana foi incrível.

Após comermos, ficamos na praia até o sol se pôr por completo, apenas conversando sobre assuntos aleatórios.
Já de noite, ao sairmos da praia, Ymir perguntou se não queria dormir na casa dela por causa dos meus pais, mas, tive de recusar porque se já ia ouvir bastante dos meus pais agora, se desaparecesse por um dia, quando voltasse ia ter todas as minhas coisas fora da casa.
Mas, apesar disso, ela ainda me levou para casa e desta vez o silêncio não estava pesado e tenso como costumava. Estava cheio de uma leveza agradável, muito provavelmente causada pelo meu cansaço extremo, mas não só.
Sentia um conforto que antes era inexistente.
Assim que estacionou em frente da minha casa, ela apenas fez um pequeno carinho em minha coxa e se despediu.
Aquele pequeno carinho lançou um turbilhão de borboletas para a minha barriga.

O resto da semana foi preenchido por pequenos beijos roubados quando ninguém via, ou, quando Ymir decidia que queria mexer comigo, ficava a me picar, pegando em minha bunda, acariciando a coxa ou algo tão simples como me agarrar pela cintura por trás.
Vou nem contar quantas vezes cheguei a casa com a calcinha molhada.

Mas sim, estava a ir tudo lindamente, exceto, Hange.
Ela ainda me tentava contactar, e eu sei que pode ser muito infantil de mim, mas mesmo assim eu prefiro que o nosso contacto se mantenha no mínimo possível, e ter de aguentar um fim de semana inteiro no mesmo local que ela já me parecia demais, mesmo que não tivesse intenção absolutamente nenhuma de falar com ela.
E além disso, eu ia sozinha, e ela ia com a noiva.
Pensei na Mikasa, mas ela vai com o Eren e eu não quero fazer de vela. Pelo menos, mais ainda não.

𝕷𝖔𝖛𝖊 (𝚈𝚖𝚒𝚛 𝚇 𝚕𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚊)Onde histórias criam vida. Descubra agora