Faltava meia para o meu avião sair e o embarque estava prestes a ser iniciado, estava conversando com Lizzie até agora, ela não me deixava entrar na sala de embarque. Assim que ela finalmente se despediu e foi embora, encarei a fila gigante e entrei faltando cinco minutos para o embarque começar.
Apesar de estar quase atrasada, não vi problema algum em ir na praça de alimentação comprar algo para levar no avião.
A escada rolando estava um pouco longe de mim e não me arriscaria em andar até lá e me atrasar então andei em direção contrária ao elevador que estava bem mais perto e estranhamente vazio, poucas pessoas na fila. Assim que parei atrás do homem alto, a porta abriu mas fiquei frustrada ao notar que não haveria lugar para todos.
Alguns minutos depois o elevador desceu e estava completamente vazio, entrei animada atrás do rapaz e logo apertei para a porta fechar. Estava com pressa.
Observei a pessoa parada do lado oposto e estranhei a aparência do estranho. Ele era bem alto mas não conseguia notar nada em sua aparência com a touca cobrindo seu cabelo, os óculos escuros apesar de estarmos em um local fechado e o casaco de couro.
Assim que a porta fechou, o elevador ameaçou subir mas deu um tranco e eu realmente não estava sentindo nenhum movimento. As luzes se apagaram e senti mais um tranco.
Respira fundo Victoria, vai dar tudo certo.
Peguei meu celular e fui para um aplicativo que funcionava como lanterna. É agora que eu agradeço por não ter achado que esse aplicativo não seria útil e tê-lo apagado.
— Você está bem? — O estranho perguntou ao tentar se aproximar de mim. Era possível ouvir sua mão tentando achar um caminho no quadrado escuro.
— Tirando o fato de estar presa em um elevador, eu estou ótima. — Falei iluminando o caminho para ele.
A luz da lanterna deixava os olhos verdes do rapaz em um tom bem claro, quase cinza e cintilava sua pele branca. Ele continuava com a touca e o casaco, é claro.
— Meu telefone está sem sinal. — Ele disse tentando me mostrar o visor.
Sai rapidamente do aplicativo e chequei se o meu tinha. Óbvio que não.
— Eu também não.
— Ótimo. — Disse em um tom sarcástico.
Coloquei meu telefone virado no chão próximo ao local onde estávamos para iluminar ao nosso redor e escorreguei na parede até sentir a minha cocha encostar no chão.
— Então… — Ele disse já sentado ao meu lado.
Notei seu sotaque carregado e não havia duvida que ele não é daqui, tenho quase certeza que ele é inglês. Não é nem um pouco difícil identificar.
— O que nos resta é esperar.
— Infelizmente sim.
— Qual o seu nome? — Foi a primeira pergunta que me veio a cabeça.
— Err… Eu sou o Harry. — Ele disse quase num sussurro.
— Prazer Harry. Meu nome é Victoria, mas se quiser pode me chamar de Tori.
— Você é de Nova york mesmo?
— Na verdade não… — Encarei o lado escuro do elevador. — Nasci na Noruega mas cresci em Manchester.
— E você vai para onde?
— Londres.
— Vai fazer o que lá?
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From New York to London // Harry Styles
FanfictionTodos ao meu redor aparentavam saber quem meu namorado era, e a cada dia mais eu esperava nunca conhecer o Harry que todos ‘conhecem’.