RESPIRAÇÃO PROFUNDA

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Quem aí gosta de maratona ?
Como a história não é muito longa , vou terminar ela eu acho que em uma semana .

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Encaro o chão, como se o mesmo fosse lava, ficaria
ali, o encarando por um bom tempo, se uma voz
não tivesse me tirado dos meus devaneios.

-Me desculpa, Sarah ? Eu não sabia como sair
daquela situação. Fiquei sem reação e acabei me
levando a aceitar o desejo da sua mãe. Me perdoa?

Bem, mesmo querendo muito, eu não posso
simplismente jogar toda a culpa para ela.

-Não, tudo bem, eu que não deveria ter deixado
chegar a esse ponto. E ainda te colocar até o
pescoço nessa história.

-Então, posso te ajudar em alguma coisa?
Questiona

-Não, não tem nada que eu possa fazer.

-Ando até próximo a ela e recolho todos os meus
pertences no qual ficaram ali na noite anterior.

-Você, já comeu? -Pergunto

-Comi um sanduíche, no meio da madrugada,
espero que não se importe, pensei em ir embora.
Mas achei que o barulho da porta, te acordaria.

-entendo, foi bom não ter ido. Como se sente?

-Me sinto melhor, muito obrigada... Sei que não me
suporta, mas foi incrível da sua parte me amparar.

-Não agradeça, qualquer um faria- imagino que
qualquer pessoa faria mesmo.

Deixo a sala, e vou em direção ao meu quarto,
deixo as coisas no mesmo e me deparo com a cama
bem arruma, impossível de reparar que alguém
dormiu ali ontem.

Volto à sala, escuto um barulho de alguém batendo
na porta. Batendo é elogio, se a pessoa não
estivesse quase derrubando a mesma.

Coloco a mão na testa, já sabendo quem seria a
essa hora!

Faço sinal de negação e vou até a porta, onde abro
a mesma, e aparece um ser loiro de salto alto, com
um vestido curto e justo preto, totalmente
maquiada. Ergo a sobrancelha a olhando.

- Onde vai assim ?- questiono vendo um furacão
entrar.

-Indo não maninha, vindo é o correto. E estou
vindo de uma noitada incrível com um gostoso
bombado, brinquei no berimbau dele, até cansar!
Confessa ela animada.

-Carla Diaz Andrade , me poupe dos detalhes
sórdidos. O que fez você trazer sua ilustre presença
aqui tão cedo?

-Mamãe , acabou de me dizer que você e Juliette vão
passar o natal em casa. Agora me explique muito
bem maninha, QUEM CARALHOS É JULIETTE ?

Carla berra literalmente, piscando aqueles olhos
com cílios postiços que aposto que um dia vai colar
em seu cabelo. Bem, Carla é minha irmà adotiva,
que também sabe na confusão que me meti. Uma
coisa tenho que admitir, ela é sempre vaidosa,
incrivelmente linda. E por nunca ter se apaixonado
e apresentado algum homem para família.

Conhece bem o que eu sofro e entende porque
menti.

-Bem, penso que sou eu!- sussurra Juliette
Minha irmã então percebeu a presença da morena ,
atrás de mim.

-Santa Pizza! Ela está grávida, e ainda é linda.

-Tem alguma lei que só permite grávidas feias ?-
digo incrédula.

Minha irmã me da um tapa e vai em direção a
Juliette , onde abraça a mesma. E eu me perco.

"Onde ela tem essa liberdade toda?"

-Querida, você salvou nossos trasseiros.

-Carla - Sussurro- Ainda não estamos a salvo- digo
cruzando os braços.

- Carla - Sussurro- Ainda não estamos a salvo-Digo cruzando os braços

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- Carla - Sussurro- Ainda não estamos a salvo-
Digo cruzando os braços.

- Como?

- Ainda não estamos a salvo, Juliette é minha
vizinha. Deve ter seus planos para o natal com a
família e marido.

Ai meu Deus! Me esqueci completamente. Seu
marido? Ele não não vai aprovar nada disso, não é?

-Bem, eu não tenho família ou marido, então não
irei passar o feriado com a família ou pai do meu
filho. Meu plano principal é trabalhar!- esclareceu
Juliette , com um sorriso nada convincente.

Então, Juliette Freire , não tem ajuda ou
ninguém para ajudá-la, durante a gravides? Bem
pelo que eu entendi.

-Ju, você poderia nós ajuda? Fingindo ser
namorada dessa cavala aqui?

-Não posso me afastar do meu emprego, preciso do
dinheiro parar criar meu bebê.

-Então... Eu posso te pagar, os dias que ficar com
minha família ?- pergunto sorrindo.

-Isso mesmo, primeira coisa certa que você diz-
resmunga minha irmã.

-Gente, eu não sei se vai dar certo... É e-eu... Não
sei... - Gagueja Juliette

-Pelo tamanho da sua barriga, está na hora de você
descansar - Fala Carla

-Por Favor! Juliette- peço me aproximando.

Ela respira fundo e assente com a cabeça, minha
irmã berra e corre para abraça-lá.

-Obrigado- Sussurro para ela

-Legal, agora vamos alimentar o bebê, pois, eu
estou morrendo de fome- Fala meu encosto..
Ops......irmã, levando Juliette à cozinha.

-Poste, você cozinha! - declara ela

-Mas porque eu? Você também sabe cozinhar-
resmungo.

-Se quiser, eu cozinho- sussura Juliette.

-Não- Berra Carla - Você é a namorada e grávida.
Não faz nada, só manda. - As duas se olham e
gargalham.

-Nossa que engraçado- falo irônica e começo a
preparar a comida.

Após o desjejum, combinarmos tudo sobre nossa
viagem que séria na segunda. Juliette e Carla
foram embora, e eu passei o resto do meu sábado
organizando tudo para nossa viagem à Brasília .

Mesmo que eu não estivesse certa, em dezembro há
muita neblina e além das chuvas de verão. Poderia
tudo dar errado, por ter péssimas condições
climáticas para voo.

Domingo fui ao apartamento de Juliette , antes de
tocar a campanhia, percebo que a porta está entre
aberta. Tento não pensar muito sobre isso. Mas
escuto vozes alteradas, uma irreconhecível, eu não
poderia negar ser de Juliette . E essa era a mais
afetada.

 E essa era a maisafetada

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Namorada de aluguel - ( versão Sariette)Onde histórias criam vida. Descubra agora