Sarah Andrade , uma jovem empresária, que vive
sendo chamada atenção por seus parentes, sendo a
filha mais nova, solteira e interssexual. É chamada
para passar o Natal junto com a família, mas para calar
a boca dos parentes, ela contrata uma namorad...
Acordo, e logo percebo que não estou em casa. É um quarto aconchegante, com uma decoração elegante.
Começo a vagar por minhas lembranças do dia anterior, e lembro o meu "quase acidente" dentro do elevador.
Saio do quarto com passos leves, e me deparo com uma cena admirável, acabo fitanto minha vizinha dormindo no sofá, onde provavelmente dormiu, para ceder a cama à mim.
-penso em todas as formas de sair, sem acorda-lá. Mas acabo perdendo para fome e indo fazer algo para comer, dentro da cozinha da minha vizinha.
Ao acabar, percebo o quanto já é tarde e volto ao encontro da minha vizinha, que já se acordou.
- Ah, Bom dia- digo cabisbaixa- fiz algo para você comer, em forma de agradecimento, espero que não se importe- Falo mais uma vez envergonhada e corada..
Ela me pergunta o que houve e eu lhes respondo. E ela parece perceber que estou Grávida.
- Você está com quantos meses ?- Sarah me pergunta, e eu suspiro-
-5 Meses
-O pai deve estar muito feliz- Ela diz e eu mais uma vez suspirei
-Ele não tem pai- digo escarando a mesma que está estática.
Bem, eu fui pega de surpresa, e ao mesmo tempo entendi que a mesma não queria tocar no assunto, sendo delicado, prontamente ia responder, trocando de assunto.
Mas sinto o meu celular vibrar, indicando uma ligação da minha mama.
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- Sarah Caroline Andrade , quero que você venha passar o feriado aqui, isso não é mais um pedido!- Suspirei, o que eu vou fazer ?
- Mama, você sabe que não gosto que me chame assim, e eu já expliquei a situação.- Falo com desdém.
Encaro a menina a minha frente, quando a mesma me chama, tento abafar o som, mas mesmo assim minha mãe escuta.
-É ela minha filha? minha nora? - Questiona empolgada.
Eu não sabia o que fazer, eu não fazia a mínima ideia do que ia responder, estava completamente ferrada. Como eu iria sair daquela situação? o que me resta é mentir mais um pouco.
- Sim, é ela.
Minha mãe grita em meu ouvido, respiro fundo e fecho os olhos, batendo o celular em minha testa. Me levanto e noto a presença de Juliette em minha frente, com o cenho franzindo e com uma cara de total confusão, ela estava descalça e com os cabelos desgrenhados, seu rosto um pouco inchado, ela encosta-se à parede e observa por um momento. Ela tinha acabado de acordar, mas continua linda. Ela começa a ficar violentamente vermelha ao perceber meu olhar. Então sorrio e escuto uma certa pessoa no celular.
- Quero falar com ela.
- Como ?
- Filha, se você não vai trazer ela aqui, o mínimo que pode fazer é me deixar falar com ela.
Okay, agora estou completamente ferrada. Ando em direção a garota a minha frente, tampando o celular. Ela se assusta pela forma que me aproximo, mas continuo até chega á sua frente e então a olho.
