A PARTIDA DE FUTEBOL

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Pov Juliette Freire

Sinto a claridade em meu rosto, e quando a
consciência me pegou, a primeira coisa que penso
foi: Por que diabos eu pedi a Sarah para me
abraçar?

Já sinto meu rosto corar de vergonha, antes mesmo
de abrir os olhos. Quando tomo coragem em abri-
los, suspiro aliviada, estava sozinha no quarto.
Sento-me meio tonta, sinto o cheiro de Malbec. Um
cheiro delicioso no ar, e tento imaginar sentindo
aquele cheiro direto dela.

Espera, o que estou pensando?

A porta do banheiro abre, e Sarah sai com uma
toalha enrolada no corpo, seus cabelos escuros
pingando água. Seu corpo definido, uau.
Estava linda.

- Ah, então. - digo sem saber o que falar- O que
vamos fazer hoje? -pergunto.

Ela nem ao menos se virou pra me responder.

- Vamos a um jogo de futebol. - Ela diz, mexendo
na mala. - Junto de Viviane e Arthur . - Reprimo um
bufo.

Ela se vira de repente com uma camisa preta nas
mãos. Aperto os lençóis que não percebo estar
segurando. Ela deu um meio sorriso quase seco.

- Pode ir se arrumar.

Sinto minhas bochechas esquentarem novamente
ao me levantar, puxo minha camisola para baixo ao
adentrar o banheiro e me encaro no espelho.

Meu rosto estava completamente corado, meus
cabelos bagunçados, e eu não estava me sentindo
mal como de costume.

Enquanto sentia a água cair em meu rosto, me
peguei pensando sobre o beijo durante o jantar
com sua família. Não sabia como agir depois disso.

Porque ela me beijou? Ela não me odiava?
Eu sei que era encenação, mas ... O que, Juliette ?
Você está grávida, o pai da criança chamou seu
filho de coisa, e você está pensando em beijo?

Tá! Tudo bem, foi O beijo. Mas... Isso ai não tem
espaço na sua teia de problemas para beijo. Situa-
se, Juliette .

Enrolo-me na toalha e saio do banheiro, dando de
cara com Viviane , sorrindo.

- Pensei em vir te ajudar a escolher uma roupa.
Ela soltou alegre.

Desde quando preciso da sua ajuda?
- Não, obrigada. Já separei o que eu vou usar.
Mentira, eu não separei nada.

- Ah! - O sorriso dela murcho, isso ai vaca, rala. -E
o sapato?

- Não. - Rio - Olha, não preciso de ajuda com nada.

- Escute Juliette , eu vim me desculpar. - Ela diz,
quase arregalei meus olhos, se não tivesse capitado
o sonoro tom de falsidade na frase. - Por ontem no
jantar, eu nunca vi Sarah com nenhuma outra
garota, e ela parece aqui do nada, e noiva. -Ela
arregala os olhos como se falasse sozinha. -Admito
que senti ciúme, espero que me desculpe.

Ah! Vadia. Será que ela acredita mesmo que depois
de ser super indelicada sobre minha vida uma
"desculpa" dessa de meia boca resolveria tudo?

- Claro. - Dou um sorriso falso, recíproco. - Tudo
bem.

- Ok então. - Ela sorri animada.

- Vou ajudar a Sarah com as coisas no carro.- diz saindo alegre do quarto.

-Argh! - eu digo procurando por meu vestido azul
na mala.

-Argh! - eu digo procurando por meu vestido azulna mala

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Namorada de aluguel - ( versão Sariette)Onde histórias criam vida. Descubra agora