Sarah Andrade , uma jovem empresária, que vive
sendo chamada atenção por seus parentes, sendo a
filha mais nova, solteira e interssexual. É chamada
para passar o Natal junto com a família, mas para calar
a boca dos parentes, ela contrata uma namorad...
Assim que adentrei o quarto, a primeira coisa que vi foram os olhos castanhos confusos e sonolentos olhando ao redor, soltei um suspiro aliviado. Ela me encarou e, franziu a testa e me encarou de modo confuso.
- Eu não sei o que sinto sobre você. - Diz ela colocando a mão na frente do rosto.
- Eu estou com muita raiva de você, ao mesmo tempo, estou de mim também. Por ter de você.
Olho para ela sem saber o que fazer, e sorrio por ela estar confusa. Sento-me ao lado da cama e respiro fundo.
- Primeiro, eu te devo um pedido de desculpas. - eu digo séria.
- Não devia ter dito aquelas coisas.
- Isso não importa. - ela diz impassível.
- Como assim, não importa Juliette ? É claro que importa. - eu digo alto, logo me arrependendo.
-É claro que não, Sarah . - ela diz fria. -Pessoas com raiva, dizem o que realmente acham e o que pensam. -Senti minha garganta secar. -E você não fez nada demais, apenas disse o que realmente pensa.
-Não, é claro que não.-Eu não quis dizer aquilo.- Eu disse desesperada. -Pessoas com raiva dizem bobagens, eu não acho isso, não penso assim sobre a você.
Eu te acho guerreira e maravilhosa, pensei.
-Tanto faz, está bem claro para mim que você não tem bons pensamentos sobre a mim. Sei que me acha tola, por está grávida e viver sozinha.
- Juliette , não ponha palavras em minha boca. murmuro.
- Não penso que você seja tola, acredito que seria melhor se você tivesse se precavido. No entanto, ter uma criança não é tão ruim. Uma bênção!
Meus olhos recaem em cima de sua barriga, fico pensando se a criança puxaria a mãe. Seria a coisa mais linda, se tivesse o mesmo tom de cabelo e os olhos dela.
Volto o meu olhar para ela, quando a mesma põem as mãos em volta da barriga em sinal de proteção.
-Eu sei, que cometi muitos erros no passado. No entanto, não posso chorar pelo, o leite derramado. A mesma suspira.
- Essa criança foi a coisa mais incrível na minha vida, e hoje eu ... Quase a perdi.
Noto os seus olhos repletos de lágrimas, estico a minha mão em forma de lhe dar conforto e ela recusa com um aceno de cabeça.
- Ju , não precisa sofrer por isso. Esta tudo bem, seu bebê está bem.
A mesma assente com a cabeça e limpa uma lágrima que escorre pelo, o seu rosto.
-Eu estou cansada! -Murmura ela com a voz embargada.
-Tudo bem, tente dormir um pouco. Estarei aqui ao seu lado, não precise se preocupar.
-Eu quero ficar sozinha, Sarah.-ela diz
Okay, ela não me queria por perto. Ela disse que estava com raiva de mim. Era óbvio, que eu tinha estragado o pouco que restava.
Olho para a mesma, que não me encarava. Ainda relutante me afasto dela saindo do quarto, me martirizando por ser tão idiota.
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