RESPIRAÇÃO

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POV SARAH ANDRADE

Tem momentos na vida que você se ver sem
esperança, e acha que o seu mundo caiu, que com
apenas um estalar de dedos o seu muito
desmorona.

Para mim naquele momento, naquela floresta,
diante daquela chuva que ainda estava forte, se ela
não voltasse para mim seria aquele o meu fim.

Parecia que a dor de perde-la me consumia de uma
forma que me sufocava, eu não sei o que passou
pela a minha cabeça, era um turbilhão de coisas.

Mas agora tudo se acalmou, lá estava ela deitada na
cama, enrolada na coberta descansando de tudo o
que aconteceu na floresta enquanto ela esteve
perdida e pelo o que teve que enfrentar a minha
família.

Depois que voltamos do hospital e além de me
certificar de que ela estava bem e que o bebê
também, Juliette ficou quase duas horas ouvido
minha mãe brigar com ela. Mas, depois ela finalmente conseguiu falar o que aconteceu, minha
mãe foi até a ela a abraçou e começou a chorar
pedido desculpas pela forma como havia falado
com ela e que para ela Juliette era como uma filha e
ficou desesperada quando ela havia sumido.

Agora estava eu observava o meu anjo dormir,
enrolada em um cobertor grosso dormindo
tranquila em um sono profundo. Levanto da
cadeira que estava do lado da cama e me sento na
cama ao seu lado devagar para não acorda-la.

Depois de ser trocada pelo o Arthur , eu nunca pensei que um dia amaria alguém com tanta intensidade, nunca me imaginei está pedindo à Deus que o mesmo amor que eu sentia ou pelo menos a metade dele à Juliette sentisse por mim.

Eu acreditei no começo disso tudo, que o único
sentimento que me régia era a atração pela a
beleza, o jeito é forma dela enfrentar a vida, mas
não era só isso que eu sentia. Juliette é uma mulher
bela e doce que sempre foi castigada pela a vida, se
eu pudesse reverter a metade do que ela passou, eu
mesma assim não estaria satisfeito. Porém eu sabia
que não poderia mudar o seu passado, mais
poderia dar um rumo diferente ao futuro dela e de
sua filha que naquele avanço de tempo, tinha me
conquistado um grande sentimento pela aquela
criança.

Eu acredito, que posso ser uma boa mãe para a
filha dela, e também posso manter aquele cara
longe delas, proteger e cuidar das duas. Ama-las
como devem ser amadas e fazer de tudo, até ir ao
inferno para manter-las felizes.

Eu não tinha noção do que Juliette sentia por mim,
eu não sabia se ela estava confusa como as coisas
estavam andando, ou talvez ela possa apenas
fingindo como o combinado, e se isso era verdade
precisava reverte issq é conquistá-la.

Quero aproveitar esse tempo em Brasília uma cidade
diferente que eu conheço muito nem, para tentar
conquista-la, sem a assustar. Quero mostrar que
ela pode ser feliz, quero mostrar que ela como é ser
amada, desejada, quero provocar em seu corpo
arrepios, provocá-la, que ouvir os seus gemidos
provocados por mim, quero ser responsável pelos
os arquejos do corpo dela.

Quero ser sua companheira, amiga, amante,
namorada até quem sabe até sua futura mulher,
talvez seja exagero ou uma alucinação de alguém
muito precipitada e emocionada, mas quem sabe
esse amor possa crescer até este ponto.

Olho para o lado e ainda a vejo dormindo, vejo os
arranhões em seus braços e na testa, suspiro por
não poder ter evitado os seus machucados, se eu
ficasse em casa e fizesse o que havíamos
combinado, nada disso teria ocorrido.

Olho para o relógio em cima a mesinha de
cabeceira e vejo que já são três e meia da manhã,
ainda não tinha conseguido dormir nem um pouco,
pois precisava me certificar que Juliette estaria bem
e segura. Resolvo deixar ela dormindo, enquanto desço para comer alguma coisa na cozinha, quando já estava entrando na cozinha vejo
o meu pai sentado em um banco, com uma caneca
grande azul marinho que Carla havia lhe dado
quando o mesmo fizera aniversário no ano
passado. Ele me observa chegar e indica o bule em
cima do fogão com a cabeça, assinto e pego uma
xícara e pego um pouco do café que estava dentro
do bule.

Namorada de aluguel - ( versão Sariette)Onde histórias criam vida. Descubra agora