NAO SEJA USADO

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Continuação.....

E a outra era de algum homem, deve ser do pai do
bebê.

- Eu não entendo, por que você não quer assumir
essa criança. Esse filho é seu, eu não fiz sozinha.
Grita Juliette .

- Eu não posso ter esse filho e também não quero
essa criança. você sempre soube disso, e eu tenho
aversão a qualquer forma de familia.- Fala o
homem com uma voz calma.

Ouço Juliette chorar e depois o homem diz :

- Você sabe que se eu assumir essa criança, eu vou
acabar com minha fama e minha carreira. O único
jeito é você fazer um aborto, parar logo com essa
história idiota, não quero que você estrague minha
vida e esse corpinho.

- O que esse falou ? Ouvi bem ?

Como alguém pode ser assim, desejar a morte do
próprio filho. senti meu rosto inteiro queimar,
aperto minhas mãos em forma de punho tentando
espantar o ódio desse babaca. logo depois escuto a
voz de Juliette ainda mais alterada.

- Vai embora daqui, seu filho da puta, seu merda,
não admito você falar do MEU filho assim. Não
quero nada de você, quero que você se foda. Você e
sua fama. Eu Te Odeio Rodolfo , Eu Te Odeio! - Grita
Juliette e o empurra.

Saio da porta e finjo que estou chegando agora. Ela
empurra o homem socando seu peito, e quando ele
faz menção de bater nela, vou para cima e puxo
Juliette para meus braços.

-Calma Ju, pense no bebê. - Falo para ela,e ela me abraça forte, olho para o homem.

- Cuidado, hein! essa daí finge ser alguém e depois
te engana - Rosna ele.

- Obrigado pelo conselho inútil, mas agora vai
embora! -Falo encarando.

-Tudo bem, eu vou indo! Mas pensa no que eu falei
gostosinha.- resmunga ele sorrindo.

Eu juro que se Juliette não estivesse em meus
braços nesse momento, eu quebraria a cara desse
cara. Abaixo a cabeça e vejo ela com so olhos
fechados e abraçada a mim. A levo para dentro do
seu apartamento e ela senta no sofá.

 A levo para dentro doseu apartamento e ela senta no sofá

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Ela fica um tempo calada, apenas encarando o
chão. Não sabia o que fazer ou falar, seus lábios
tremeram ao dizer :

- Obrigado. - diz olhando para o chão, com suas
mãos na barriga.

- Não precisa agradecer- toco em sua mão- Está se
sentindo bem?

Ela assente e depois olha para minha mão em cima
da sua, e dá um sorriso.

-O bebê chutou- olho para sua barriga e sorrio.

- Posso sentir?- pergunto

Ela não responde, apenas levanta a blusa e pôe
minha mão em cima, enquanto espera esperançosa
pelo movimento do bebê.

- É muito raro o bebê, penso que ele é tão
preguiçoso.- Ela diz, concentrada em esperar o
movimento.

Não posso negar, que era meio embaraçoso para
mim, eu estava meio acuado de estar em um
momento tão intimo com Juliette . Algumas horas
atrás e isso nunca aconteceria. Agora eu estava lá,
tão ansioso quanto ela na espera do bebê se mexer,
engraçado como aquela coisa louca pode fazer
alguém enlouquecer.

Desvio meu olhar para seu rosto, e da para ver que
mesmo pálida, cansada e triste, dava para ver que
aquele simples acontecimento era tudo que ela
mais esperava. Ainda estou com a mão em sua
barriga, quando sinto uma leve ondulação. Fico
surpreso e sorrio movendo a mão em busca do
mesmo movimento, ela sorri e suspira.

Olho para ela e sorrio também, e mesmo com um
sorriso, ela diz :

- Não sei, porque ele não quer fazer parte disso
também.

O silêncio retorna e eu não sei o que falar, mesmo
assim abro a boca uma três vezes, mas nada sai,
logo desisto e troco o assunto.

- Bem, eu gostaria de saber se está levando muita
roupa de verão.. - simplismente saiu da minha
boca- Bem é que lá pode fazer muito calor..- Tiro a
mão de sua barriga e a encaro.

- Bem tenho sim, só queria emprestado um
moletom seu, para usar durante a viagem.

-Para que, um moletom meu? - Pergunto tentando
divertir- Quer sentir meu cheiro?

- Não e nada disso- Defende corada - È que eu
acho mais confortável para usar durante o voo, e eu
também sinto muito frio durante à noite.

- Hum!... Não sei, tenho minhas dúvidas.-Em meio
ao que digo, ela começa a rir, sorrio ao ver o modo
que ela tenta recuperar o fôlego depois de tanto rir-
Bem, acho melhor eu ir. passo aqui as 5 horas.

- Tudo bem!- Concorda Juliette .

Olho ao redor do apartamento, avisto um velho
piano e alguns outros intrumentos musicais no
local.

- Então todo aquele barulho, era esses
instrumentos?

A morena me olha e morde o lábio.

- Bem... Eu fazia faculdade de música, é minha
paixão. - Confessa ela olhando os intrumentos com
brilho nos olhos.

- Quem te inspirou ?- Ela suspira.

-Uma vizinha.- Ela responde sorrindo.

Era engraçado, como toda vez que entramos em
assuntos banais, o silêncio se fazia encomodo. Olho
para Juliette , e ela está olhando para o chão.

- Bem, eu já vou indo! Tenho algumas coisas para
resolver. - Digo caminhando até a porta.

- Até mais tarde - Juliette diz sorrindo.

-Até. - Digo saindo de seu apartamento, em direção
ao meu.

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Namorada de aluguel - ( versão Sariette)Onde histórias criam vida. Descubra agora