Harry se sentou em sua cama, antecipando a viagem de trem de volta para Hogwarts. Ele estava fazendo as malas no momento, este verão tinha sido o pior de todos, ele se sente péssimo, se sentia fraco. E isso é algo que o famoso Harry Potter nunca deveria dizer.
— Anda logo, moleque! Não faça eu esperar sua aberração! — Ele ouviu seu tio gritar com ele, ao que Harry não desobedeceu. Ele agarrou seu malão e Edwiges, descendo praticamente correndo as escadas. No entanto ele foi atingido, com dedos parecidos com linguiça, mas ásperos, bem no nariz. Harry gritou de dor, seu nariz começou a sair sangue.
Sua tia deixou sua gargalhada alta e aguda preencher o ambiente, parecia a risada malévola de bruxa de desenhos infantis, ela apenas observou o que acontecia. Harry se levantou, segurando o nariz e arrastando o malão para fora da casa. A porta foi batida e Harry começou sua jornada para a estação de trem. Edwiges, estava em sua gaiola que se encontrava em suas mãos. Ele quase a deixou! Ele se amaldiçoou enquanto continuava andando.
Cerca de 1 hora depois, ele chegou lá e atravessou a parede até a plataforma 9 ¾. Ele exalou alegria.
— HARRY?!?! — Hermione gritou enquanto corria até ele. — O que aconteceu com o seu nariz? — Ela acariciou seu rosto, puxando sua varinha para consertá-lo caso estivesse quebrado. Afinal, Harry era quase imune á dor, então ele não sentiu muita diferença.
— Nada de muito grave. — Ele murmurou, mantendo um sorriso excessivamente grande no rosto. Ele queria ver seus tios, ou melhor dizendo, padrinhos, o mais rápido possível. Ele não os tinha visto durante todo o verão devido a estar trancado em seu quarto sempre que não estava fazendo as tarefas ou sendo espancados pelos Dursley's.
— Nada de muito grave? Harry, você parece que foi espancado com uma vara de metal! — Ela sibilou, pegando um lenço de papel e limpando o nariz dele, que começou a sair sangue novamente.
— Desculpe, Mione... — Ele murmurou, mexendo na fechadura da gaiola de Edwiges.
Ela suspirou. — Tudo bem. Basta ter mais cuidado. Venha, vamos entrar no trem. — E eles fizeram exatamente isso.
Harry adormeceu, ele estava tão cansado, mas com medo de dormir. Sua mente rapidamente se turvou com as lembranças do verão e de todos os verões anteriores. Ele acordou suado e ofegante.
— Harry, cara, o que há de errado? — Rony perguntou, parecendo tão confuso quanto o resto de seus amigos.
— N-nada. — Harry sussurrou, principalmente para si mesmo. Ele se afastou de Rony e olhou pela janela, durante a hora restante da viagem de trem.
Uma hora e meia depois, os pertences de todos estavam em seus respectivos dormitórios e todos os alunos estavam no grande salão. Dumbledore estava fazendo seu discurso extravagante e classificando os primeiros anos em suas casas. Harry percebeu os primeiralistas olhando para ele, principalmente meninas, mas alguns meninos. Ele logo se recuperou e sentiu seus olhos vagarem para as mãos, pensando em seu verão distraído.
— Pare com isso... — Ele murmurou para si mesmo, fechando os olhos com força e agarrando o cabelo. Ele sentiu as lágrimas aparecendo nos cantos dos olhos. Ele não iria chorar. Não, não Harry Potter. Sem choro hoje, obrigado.
Ele ia chorar, não conseguia evitar. Ele se levantou abruptamente, correndo para fora e indo parar no corredor, fazendo com que as pessoas o encarassem.
— O que há com ele? — Rony perguntou baixinho.
Hermione balançou a cabeça. — Não tenho ideia... Talvez ele só esteja de mau humor. — Ela concluiu, enfiando o nariz no livro.
Rony sabia que algo estava acontecendo, ele simplesmente não conseguia se livrar disso. 'Talvez ele só esteja de mau humor mesmo...' Rony concluiu por si mesmo.
Mais tarde naquela noite, Harry estava soluçando com um aperto no coração, em sua cama, muitas emoções dominavam a cabeça de uma só vez, ele não podia pensar em frente. Ele precisava de Sirius ou Remus, melhor ainda os dois. Agora. Ele tinha que contar a alguém. Ele apenas chorou mais forte.
— Harry? O que há de errado, cara? — Rony perguntou, puxando a cortina da cama de Harry. Harry se encolheu ainda mais, chorando em posição fetal, com os braços entrelaçados nos joelhos. — Harry? Me responda. Por favor. — Rony implorou, esfregando círculos nas costas de Harry.
— S-sirius. — Harry conseguiu falar engasgado com os próprios soluços.
Rony sabia o que precisava fazer e deixou Harry, fechando a cortina e correndo para o corredor principal, onde todos os alunos estavam saindo.
— Professor! — Rony gritou, chamando a atenção de Snape, não de quem ele precisava agora.
— O quê? — Snape estalou, bruscamente.
— Eu preciso falar com o professor Dumbledore! - Rony ofegou assim que conseguiu abrir caminho no meio da multidão.
— Agora não Wea... — Snape começou, mas foi interrompido por Dumbledore.
— Sim, Rony? — Ele perguntou, calmo como sempre. Rony ainda estava ofegante.
— É Harry, senhor. Ele precisa de Remus e Sirius. — Ele falou com confiança.
— Absolutamente não! — Snape gritou, batendo as mãos na mesa.
— Severus! — Dumbledore exclamou. — Por que isso, Rony? — Ele perguntou, se recompondo mais uma vez.
— Ele está chorando, acho que aconteceu alguma coisa, mas ele não fala com ninguém, e quando fui vê-lo, ele pediu para falar com Sirius. — Rony explicou, e Dumbledore acenou com a cabeça em compreensão.
— Do jeito que está, entrarei em contato com eles, seu trabalho é garantir que Harry está bem até que eles cheguem. Obrigado Rony, você pode voltar para o seu dormitório agora. — Ele terminou, ainda de uma forma chique. Rony acenou com a cabeça e voltou para seu dormitório, para ver como Harry estava.
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( Essa fanfic não é de minha autoria, ela é tradicionalmente postada em inglês, essa história pertence originalmente snip-snap-the-bat, que me autorizou a fazer a tradução.)
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Bom esse foi o primeiro capítulo, espero que vocês gostem. Não esqueçam de votar e comentar. Beijos💋 até a próxima....
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Ugly truth [pt/br] • drarry
FanficHarry é abusado pelos Dursley's, então Sirius e Remus vão ficar com ele em Hogwarts para ter certeza de que ele está bem. Ele começa uma amizade secreta com Draco. Quando ele conta para seus amigos sobre os Dursley's, a história acaba se espalhando...