Ugly truth [pt/br] • drarry

·᳝∴̣࣭Chapter 11·᳝∴̣࣭

Poções finalmente tinha acabado, e Harry saiu do castelo e foi em direção ao lago negro com Padfoot. — Ei Paddy. — Ele sussurrou, acariciando o pelo sedoso muito suavemente. O cachorro latiu em resposta e mergulhou as patas no lago enquanto Harry estava com os pés. — Sabe, eu nem percebo que é você na maioria das vezes... Você é apenas meu cachorro de estimação... Eu não registro que Padfoot e Sirius são a mesma pessoa. Eu quero um cachorro de estimação de verdade, você é incrível e tudo mais, mas você não é um animal de estimação. Hedwig  é legal e tudo mais... Mas não é a mesma coisa.

Padfoot cutucou a mão de Harry e descansou em seu colo, enquanto o acariciava um pouco mais. Os dois ficaram assim por um tempo, á beira do lago, o Sol quase dando ao moreno um brilho no rosto.

— Harry! É hora do jantar! — Ron gritou correndo na direção dos dois.

— Oh, eu não estou... — Harry começou, mas foi interrompido por um rosnado baixo. — Estou indo. — Harry murmurou, levantando-se e colocando  seus sapatos e meias de volta.

— Ok companheiro. — E os três foram para o grande salão.

— Oh Ronald! Você não o incomodou muito, não é? — Hermione repreendeu quando viu o quão miserável Harry parecia.

— Não Mione. — Harry murmurou e colocou uma falsa máscara de felicidade, sorrindo para seus amigos e ignorando toda a sua comida.

Ele pensou que tinha escapado, que ninguém tinha percebido, Remus estava rindo com McGonagall e eles pareciam que estavam se divertindo muito. Nem mesmo Padfoot percebeu. Mas Draco e Severus, sim.

— Potter. — Snape zombou, saindo pelo corredor atrás de Harry, o mesmo que estava tentando chegar ao seu dormitório. Draco tinha falado com o Mestre de Poções e pediu para ele ficar sozinho com Harry para que pudesse conversar, e que melhor maneira do que dar-lhe detenção?

— Sim professor? — Harry perguntou.

— Você tem detenção. — O outro falou simples.

Potter estranhou, mas preferiu não discutir com o professor. — Ok. Padfoot, vá se encontrar com Remus, ok? Volto mais tarde, e sem protestar ou vou te amarrar. — Harry disse para o cachorro, levemente repreendendo-o pelo rosnado de desaprovação que ele mostrou. E uma vez que ele se foi, ele se virou para o professor de aparência severa, e então olhou para o lado oposto. — Vamos Dray, eu sei que você está aí. Eu não sou tão estúpido. Pensei que você, de todas as pessoas, já perceberia. — Ele sorriu e Draco apareceu de um canto escondido, mostrando a língua para o grifinório. — Então professor, que detenção eu tenho? — Ele perguntou, quase sorrindo.

— Sua detenção será uma refeição completa, sem desculpas. — O professor explicou em uma voz estranhamente calma. Harry começou a gaguejar, ele não queria comer, ele finalmente desistiu e encarou Draco.

— Por que? — O garoto sussurrou fracamente, curvando-se para os braços de Draco enquanto o loiro se aproximava.

— Porque  você está muito magro, não quero te ver doente. Não quero ter que ser seu príncipe encantado para te salvar sempre. — Ele sorriu de um jeito brincalhão.

— Como se eu quisesse ser salvo por uma doninha de sangue puro. — Harry zombou de volta de uma maneira muito sarcástica, antes de abrir um enorme sorriso.

— Rude. — Foi a única palavra de Draco enquanto ele andava pelos corredor até as masmorras, para os aposentos de Snape, Harry seguindo apressadamente atrás dele.

Quando os dois meninos e o homem alcançaram a pintura de um doce céu noturno, eles entraram rapidamente e encontraram vários pratos com as comidas favoritas de Harry, ainda fumegante, no centro da mesa. — Sente-se Potter. — Snape disse em seu tom monótono de voz, e Harry obedeceu, e começou a comer.

Depois de algumas gafadas, ele estava começando a se sentir enjoado. — Estou cheio. — Harry disse, alto o suficiente para eles ouviram.

— Vamos leão, só um pouco mais, você mal comeu. — Draco comentou, sentando-se ao lado de Harry e envolvendo um braço em volta de sua cintura.

— Não... Eu me sinto mal Draco. — O menino choramingou de uma maneira quase infantil, enterrando o rosto no ombro de Draco.

— Não, Harry vamos lá. Eu vou ter que alimentá-lo? Como um bebezinho, hum? — O loiro brincou, pegando o garfo.

— Faça o que você quiser, eu não vou comer mais! — O moreno exclamou, com uma carranca.

— Se é assim que você quer. — O loiro sorriu, e pegou Harry facilmente, colocando-o em seu colo. — Agora, aqui olha o avião! — O grifinório corou de vergonha, especialmente porque se professor que o odiava estava assistindo, segurando o riso.

Se Draco fosse tratá-lo como uma criança, Harry iria agir assim. — Não! — Ele protestou, fechando a boca um pouco tarde demais e o garfo estava sendo puxado novamente.

— Se você cuspir isso em mim eu vou colocá-lo de castigo. — Draco estreitou os olhos. Harry teve uma ideia, ele cuspiu a galinha no loiro, sorrindo. — Pirralho. — Draco resmungou, limpando a saliva do rosto. E o professor rachou, ele estava rindo muito.
— Harry! — Draco repreendeu. — Pare de agir como uma criança e coma a maldita comida. — E com isso, Snape morrendo de rir no canto, Harry fez o rosto mais inocente que pôde.

— Desculpa Dray, você ainda gosta de mim? — Ele piscou os cílios, apenas para ser trazido para um grande abraço.

— Claro que sim, baby. — E ele parou com o novo apelido, antes de sorrir e abraçar Draco com mais força.

— Agora coma criança. — Severus entrou na conversa, depois de recuperar a compostura.

— Certo. — Harry respondeu, sem fazer nenhum esforço para sair do colo de Draco antes de terminar metade de sua refeição.

Agora Harry estava dormindo em sua cama, depois de explicar que Snape o fez esfregar caldeirões para seus padrinhos. Estava sonhando pacificamente. E adivinha com quem ele estava sonhando? Você adivinhou, Draco. E ele não queria acordar do sonho, onde Draco o amava incondicionalmente. Mas todas as fantasias devem chegar ao fim.

Mas era tudo apenas uma fantasia de sua mente?
Será que estava apenas em sua mente?

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( Essa fanfic não é de minha autoria, ela é tradicionalmente postada em inglês, essa história é originalmente de snip-snap-the-bat, que me autorizou a fazer a tradução.)