Ugly truth [pt/br] • drarry

·᳝∴̣࣭Chapter 7·᳝∴̣࣭

POV: Harry

— Dray? — Sussurrei, por um milagre eu não tinha tudo pesadelos, estava tão feliz e aliviado.

— Hum? — Ele responde sonolento.

— Sobre o que você queria falar? — Com minhas palavras ele acorda completamente dessa vez.

— É... Precisamos descobrir quem contou a todos sobre o seu passado. — Ele falou rapidamente, com pouca emoção em sua voz.

— Oh... Bem, tem que ser um sonserino, sem ofensas. — Murmurei, olhando para ele.

— Não necessariamente. Sonserinos têm uma tendência a... Bem interpretar as pessoas, eles vão fazê-los confiar em nós, descobrir segredos e espalhá-los. É doentio, eu sei. — E meu rosto empalideceu.

Ele percebeu. — Harry, eu prometo que não contei, eu juro pela minha vida! — Ele exclamou.

Soltei um suspiro que não sabia que estava segurando. — Ok... Bem, quem mais sabe a senha da Sonserina? — Perguntei, relaxando.

— Weaslette. — Respondeu simples.

— Você acha que foi a Ginny? — Engasguei, ele assentiu.

— Faz sentido, ela está brava porque você ajudou Dean, lembra? Você basicamente virou todos os grifinórios contra ela, Harry. — Ele disse, ainda sem emoção.

— Eu acho... Padfoot? — Eu sussurrei, e o cachorro veio trotando na minha direção, e Draco ficou tenso. — Dray o que há de errado? — Eu perguntei, Padfoot pulando na nossa cama.

— Eu não gosto de cachorros.

Acabei rindo disso. — É o Sirius, ele não vai te machucar, ele me protege. — Digo acariciando a cabeça do cachorro.

— Eu sei, eu simplesmente não gosto de cachorros. Eu não deveria falar com lobisomens de qualquer maneira.

Olhei para ele. — Por que não? 

Ele ponderou por um segundo. — Seu pai, Pettigrew, Black e Lupin intimidavam Sev, então eu fui criado para odiá-los, que é uma das principais razões pelas quais eu odiava você. — Ele falou com verdade. E Sirius parecia culpado.

— Ah, mas eles são amigos agora, certo? — Inclinei minha cabeça.

— Não realmente Harry, mas como se eles se tolerassem por nossa causa. — Acenei para isso.

POV: Draco

Eu me senti mal por contar a ele sobre o passado deles, mas não me importei muito com toda a honestidade. — Agora, de volta á tarefa em mãos, o que fazemos com Ginny? — Harry perguntou, tirando meus pensamentos.

— Devemos falar com Snape ou Lupin, Black não pode fazer nada. — Respondi, esperando  que estivesse tudo bem.

— Por que Snape? — Ele perguntou.

— Um, porque ele é meu padrinho e isso me afeta também, dois, porque sua mãe e Snape eram próximos, ele se importa com você, ele só não pode demonstrar nem admitir por causa do seu pai. — Respondo simplesmente.

— Ok... Então devemos contar a ele? — Ele perguntou, inclinando a cabeça de uma forma que fez meu coração palpitar.

— Se você desejar. — Eu sorri, ao que ele corou. — No entanto, ele está em aula agora. Então vamos vê-lo depois que ele terminar. — Ele assentiu. — O que devemos fazer? — Perguntei e seus olhos brilharam.

— Paddy, ele pode nos levar ao redor do castelo e nos mostra as coisas? — Ele perguntou animadamente ao cachorro, que acenou de volta. Eu sorri, eu sempre quis isso. Passear pelas passagens secretas do castelo, quero dizer.

Todos nós nos levantamos, para sair do dormitório. Começamos a explorar o castelo. Primeiro, corremos para as masmorras onde ficam os dormitórios da Sonserina. — Por que estamos aqui? — Pergunto, o cachorro apenas acenou para o retrato.

— Malfoy. — Ele falou.

— Salazar, podemos entrar? — Eu pergunto curvando-me ligeiramente.

— Senha? — Ele perguntou em seu estilo elegante.

— Squibbleruts. — Disse, e o retrato se abriu. — Obrigado. — Os guio para dentro, Blaise e Pansy estavam fazendo a lição na sala comunal. Eles apenas deram olhares tristes a Harry antes de retornaram ao seu trabalho.

— Onde vai Paddy? — Harry pergunta, o cachorro caminhou até nossa lareira e enfiou a cabeça atrás dela. Nem eu sabia que havia espaço lá trás.

— O que está fazendo? — Mas, de repente a estante ao lado da lareira desapareceu, revelando uma enorme escada de pedras em vertical, com destino desconhecido, e nós engasgamos, para dizer o mínimo que estávamos surpresos. Entramos rapidamente, sem que Blaise ou Pansy percebessem. A porta se fechou atrás de nós.

Quando chegamos ao fim escada descobrimos uma sala que se encontra entre as masmorras da Sonserina e a torre da Grifinória. — Paddy, o que é isso? — Harry perguntou, enquanto Sirius voltava a sua forma humana.

— O antigo dormitório de Severus. Ele era o único mestiço naquela época na Sonserina, então ele conseguiu o seu próprio dormitório, mas foi fechado no segundo ano. Fica perto da Grifinória por causa da Lily.

Sorri para ele. — Legal... Nós poderíamos ficar aqui Harry. Já que você vive reclamando do meu dormitório. — Ele riu para mim.

— Sim, mas teríamos que limpá-lo. — Sirius olhava para nós com carinho.

— Obviamente. — Falei com calma.

POV: Terceira pessoa

— Ok meninos, vamos. — Sirius falou alegremente, transformando-se mais uma vez.

— Ok. — Harry murmurou. E os meninos foram embora.

Os três exploraram o castelo, Sirius mostrando a eles lugares que nem apareciam no Mapa do Maroto, com a Sala Precisa. Harry definitivamente nunca tinha visto alguém sorrir tão grande, muito menos Draco. Foi extraordinário, eles ficaram explorando por horas, sem precisar se preocupar com nada.

— Draco Malfoy! — Snape gritou quando viu o loiro familiar se esgueirando pelo retrato.

— Uhm... Sim senhor? — Draco gaguejou sob o olhar duro de Snape.

— Onde você estava? — O professor questionou.

— Com Harry Potter... — Com a resposta Snape sorriu levemente. Ele sabia que o garoto tinha sentimentos pelo outro, mesmo que o loiro ainda não tivesse a menor ideia.

— Vá para cama Draco. — Snape sussurrou, virando-se para sair. Draco assentiu e correu para cama, sem se preocupar em colocar o pijama. Ele se sentiu tranquilo naquela noite como não se sentia a muito tempo.

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( Essa fanfic não é de minha autoria, ela é tradicionalmente postada em inglês, essa história pertence originalmente snip-snap-the-bat, que me autorizou a fazer a tradução.)