LIVRO I | TRILOGIA EPIPHANY
"Eu só tinha um trabalho, e era não sucumbir ao desejo de cair na tentação que era Jasper. Eu ia muito bem enquanto meu único sentimento direcionado a ele era ódio. E era recíproco, ele também não me suportava. Porém quan...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O ar estava espesso, quente e úmido, colando em mim, fazendo a minha temperatura corporal subir alguns níveis enquanto eu corria pela quadra, girando o corpo com a bola na mão para desviar de um dos homens do outro time. Ele conseguiu me dar uma cotovelada na costela com força, mas apenas me fez ranger os dentes antes que eu pulasse um passo atrás da linha de três pontos e arremessasse a bola diretamente para a cesta, marcando os pontos que faltavam para empatamos com eles.
O jogo era contra os Sneakers, e estava sendo mais difícil do que pensamos.
O capitão do outro time sorriu para mim com deboche, se posicionando para continuar o jogo.
Dei uma piscadela em sua direção, sorrindo para as suas costas e andando para trás enquanto lia o nome em sua camiseta.
Número seis, Oliver.
Olhei para Noah, fazendo o nosso sinal para o próximo ponto. Ele sorriu e se colocou no seu lugar, batendo no braço de Malcom para que ele entendesse e compartilhasse de nossa ideia.
Era um movimento que Noah tinha inventado uma vez que estávamos os três bêbados, quando eu e Malcon éramos calouros e Noah achou uma boa ideia nos levar até a quadra para jogarmos quando mal conseguimos nos manter de pé.
Ele consistia em Josh nos ajudando sem saber, bloqueando algum lance do outro time e jogando a bola para longe da cesta do nosso lado, arremessando diretamente na mão de Malcon que já estaria esperando por ela. Noah estaria esperando na linha central, muito provavelmente debochando de quem o estaria cobrindo e pronto para arremessar para mim.
E na minha vez, eu iria girar nos calcanhares, desviar, pular e jogar pela lateral, marcando mais três pontos com uma cesta limpa que passaria por cima da cabeça do filho da puta que pularia para tentar pegá-la, mas ela estaria alta o suficiente para não passar nem raspando pelos seus dedos.
Um sorriso imenso pra caralho se abriu no meu rosto, meu corpo vibrando com os gritos da nossa torcida.
Aprumei meus ombros ao sentir Noah atrás de mim me empurrando.
— É isso aí caralho! — Gritou, batendo na minha mão quando o apito soou para o fim de mais um tempo.
Ele começou a andar e cumprimentar todo mundo do nosso time, chegando no bando e abraçando Hayden que gritava feito um louco no meio de todo mundo.
Passei a mão no cabelo, girando nos calcanhares para procurar pela primeira fila à minha direita onde ela estaria. Capturei seus olhos em mim, descendo pelo meu corpo enquanto um sorriso contido se apertava em suas bochechas.
Freya ao seu lado agitava os pompons de Hailey, gritando o meu nome enquanto pulava e sacudia a irmã, querendo que ela fizesse o mesmo.
Comecei a andar até elas, parando entre a grade de ferro que separava as arquibancadas da lateral da quadra. Ela imediatamente se levantou e deixou o casaco da pequena em seu colo de lado, andando até mim.
