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Pov: S/n Cooper

Josh para o carro, desço

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Josh para o carro, desço. Já conseguia vê e escutar o mar agitado. Estava escuro, mas havia alguns postes clareando o local.

Josh abre a porta de trás do carro pegando uma sexta imensa, bem parecida com a de filmes e séries.

Franzo o senho.

— Pra que tudo isso, loirinho?– Ele sorrir enquanto fecha o carro e vem até mim logo depois.

— Passaremos uma noite aqui, trouxe mantimentos.– Rio de sua cara.

— Passaremos uma noite e não uma semana, Josh!.– Retruco, ele da de ombros e passa por mim, reviro os olhos, começando a andar logo atrás e depois ao seu lado.

— As ondas estão bravas.– Ele murmura.

— Altas, você quis dizer.– Ele me olha confuso.– Você falou como-se as ondas tivessem sentimentos.– Concluo ainda tendo seu olhar em mim.

— Não acha que ela tem sentimentos?– Pergunta.

— Agora você falou como-se o mar fosse do gênero feminino. E não, eu não acho que o mar tenha sentimentos.– Retruca, ele rir fraco e baixo.

— Eu acho que tudo e todos tem sentimentos .– Murmura. Sinto meu tênis finalmente se chocando com a areia, levo minha mão a eles os tirando, Josh para e me observa.

— Você acha que uma pedra tem sentimentos?– Pergunto voltando a andar com os meus tênis na mão.

— Já vi musgos nascerem em pedras ou até mesmo flores nascerem em pedras. Encaro isso com beleza, e a maioria das belezas nascem quando estamos bem consigo mesmo, então acredito que a pedra deveria estar em paz consigo mesmo, sentir paz é um sentimento, não é?– Rio com sua fala.

— Não, Josh. A única coisa que explica isso tudo é que há vida no musgo e na flor. A pedra não tem nada vê, é apenas uma... pedra.– Retruca e ele me olha pensativo.

— Exato, se há vida à sentimento.– Ele retruca de volta, me fazendo sorrir debochada.

— Não, Josh. Eles apenas tem vida.– Concluo passando em sua frente até alcançar e sentir a água em meus pés.

Frio, muito frio.

Olho para trás vendo Josh estender um pano sobre o chão e arrumar tudo sobre ele. Começo a andar em sua direção, sentindo a areia mais seca a cada passo que dava.

— Quer ajuda?– Pergunto e ele me olha negando.

— Gosta do local?– Pergunta vindo até mim olhando para a praia.

— Sim, muito. É incrível.– Ele sorrir me encarando.

— Vem, vamos sentar.– Fala voltando até a toalha, mas no impulso agarro sua mão o que faz ele me olhar.

Maybe in another lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora