~Josh and you~
Dois anos atrás, S/n descobriu que tem câncer na traqueia, e desde então se recusa a fazer quimioterapia. Quando Josh, seu médico, fala pra ela que ela tem pouco tempo de vida, ela lhe fala que tem uma lista de coisas que deseja fazer...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O silêncio continuava.
Apesar dele ser ruim, eu queria continuar em silêncio.
Já que irei morrer... por que tudo isso? Não faz sentido. Não faz sentido acordar todos os dias de bom humor, com um lindo sorriso no rosto se não há esperança. Não há esperança!.
Por que tudo isso não acaba de uma vez?
Terei que vê todos ao meu redor se entregando a tristeza.
Meu irmão... quais seram seus pensamentos daqui a alguns anos? quando ele finalmente perceber que nunca mais irá me vê? Mesmo que eu veja que ele "não estar nem aí para mim" eu sei que ele liga. Eu sei que ele quer me abraçar e pedir para quê eu fique. Eu sei que ele quer chorar. Pois eu o-conheço! Conheço mais do que ele mesmo. Eu tive o prazer de o-segurar nos braços enquanto seu choro diminuía. Eu conseguia vê o brilho em seus olhos ao me vê falar com ele.
Ele é só uma criança.
Seus cabelos marrons escuros caindo sobre a sua face sempre me fazia sorrir. Suas gargalhadas ao me vê fazer caretas me fazia se sentir especial...
~Back to the past~ ~De volta ao passado~
Pov: Autora.
S/n aos 13 anos segurava seu irmão em seu colo, sentada na poltrona de couro. Maya e Marco os-observava com atenção. A pequena com o garotinho tão frágil em seus braços mantia o sorriso e o brilho no olhar.
Sua mãe havia chegado do hospital a alguns minutos e aquele havia sido o primeiro contado de S/n com o pequenino.
Tony não fazia questão de abrir seus pequenos olhinhos, mas agarrava com força o dedo de S/n. A garota não conseguia tirar os olhos do bebê em seus braços. Para ela, isso era uma missão impossível.
Tony tinha muito cabelo apesar de ter nascido a apenas 1 dias a trás. Sua pele branca estava com um tom rosado, era do tamanho de um gatinho, assim, encaixava perfeitamente nos braços da garota.
Ele fazia repetidos sons com a boca, chupando seus próprios lábios.
- Ele é lindo, não é?- Maya pergunta docemente com um grande sorriso no rosto.
- Ele é tão pequenininho.- Murmura S/n impressionada.
- Logo logo, ele estará do seu tamanho.- Murmura Marco e S/n os-encara sorridente, animada com a possibilidade de brincar com seu irmãozinho mais novo.
Aquela noite era o começo de uma vida completamente diferente e bagunçada.
