~Josh and you~
Dois anos atrás, S/n descobriu que tem câncer na traqueia, e desde então se recusa a fazer quimioterapia. Quando Josh, seu médico, fala pra ela que ela tem pouco tempo de vida, ela lhe fala que tem uma lista de coisas que deseja fazer...
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Meus pais passaram o dia no quarto, eu tentei falar com eles, mas meu pai disse que minha mãe estava cansada... É óbvio que Josh falou para eles.
Tony chegou da escola e foi direto para o quarto, sinto que ele está um pouco triste, talvez ele tenha visto muita coisa ontem. Odeio quando isso acontece.
São 8:36, preciso falar com meus pais sobre sair com Josh... meu médico. Okay, eu preciso parar de pensar tanto nisso, se eu começar a pensar sobre tudo o que está acontecendo, vou desistir de sair com ele.
Me levanto do puff da biblioteca, fecho o livro que estava lendo e o coloco em cima do puff ao lado. Saiu da biblioteca e vou até o quarto dos meus pais, depósito 3 batidas na Madeira marron da porta.
— Mãe, pai? Será que podemos conversar agora?– Pergunto, mas sou totalmente ignorada.
Alguns segundos depois escuto o trinco da porta mecher e a porta ser aberta logo depois. Minha mãe abre a porta vejo que seus olhos estão um pouco vermelhos, sua cara estar amaçada. Ela vestia um casaco longo e fino, verde.
Havia tristeza em seu olhar.
— Seu pai estar dormindo.– Murmura tocando o casaco e o fechando em seu corpo. Dou um passo a frente e vejo meu pai esparramado na cama.
— Podemos conversar?– Mudo meu olhar para lhe encarar e vejo ela assentir. Ela fecha a porta atrás de seu corpo e me encara.
– Provavelmente já sabe a notícia, e olha... Vou sempre estar aqui, atravez em uma simples foto ou apenas em suas lembranças, mãe. Não quero que fique chorando pelos cantos.– Concluo lhe encarando com um sorriso simples e triste, ela sorrir forçadamente me encarando com olhar de tristeza.
— Você estar certa, mas... ainda estará doendo. Vai ser muito difícil.– Uma lágrima desce pela sua bochecha, rapidamente lhe envolvo em meus braços.
— Ninguém falou que seria fácil, mãe.– Ela assente ainda abraçada comigo.
– Vamos mudar de assunto, okay?– Saiu do abraço e lhe encaro sorridente, enquanto ela limpa as lágrimas.
— Vai me pedir alguma coisa, não vai?– Pergunta ela ainda com a voz embargada e cruza os braços autoritária.
— Talvez...– Ela arqueia uma sobrancelha.
– Tudo bem. Posso ir à praia hoje?– Ela fica ainda mais confusa e muda sua visão para a janela que havia no final do corredor.
