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Pov: Josh Beauchamp

São 4:20 da tarde, estou indo em direção a casa de S/n

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São 4:20 da tarde, estou indo em direção a casa de S/n... Eu já recebi o resultado dos exames e achei melhor eu mesmo levar, acho que será melhor... Vamos dizer que o resultado foi péssimo.

Viro mais algumas ruas e em cerca de 4 minutos já estou na frente da casa dos Cooper's. Pego o exame no banco ao lado e desço do carro indo até a porta, tocando a campainha. A porta é aberta por Maya que me encara curiosa e surpresa ao mesmo tempo.

— Josh, que surpresa boa! Entre querido.– Passo por ela e vejo Marco descendo as escadas.

— Beauchamp! Que bom te ver.– Murmura ele vindo até mim e apertando minha mão.

— Aconteceu algo?– Pergunta Maya um pouco aflita.

— Eu já recebi os exames de S/n.– Falo mostrando o papel a eles. Maya vai até Marco e segura sua mão.

— Qual foi o resultado?– Marco pergunta. Respiro fundo.

— O câncer da S/n foi para o estágio 4.– Maya suspira aliviado me fazendo estranhar.

— O quê podemos fazer para não ir para o estágio 5?– Ela pergunta, mas fico calado lhe encarando. Mesmo sento médico a 3 anos eu ainda travo nesses momentos.

— Não há estágio 5...– Murmura Marco quando percebe o que eu quis dizer.

Maya arregala os olhos quando entende e começa a chorar Marco logo a-abraça, ele tentava não cair no choro junto com ela.

— O estágio 4 é o último, isso significa que o câncer se espalhou por todo corpo. Mesmo que S/n decida fazer a quimioterapia... não vai adiantar.– Uma lágrima escorre pela bochecha de Marco, enquanto Maya chora desperadamente com face enterrada no pescoço dele.

— Sinto muito.– Concluo.

— Doutor, posso pedi algo?– Marco pergunta e eu logo assinto.

— Não iremos conseguir falar a ela... você pode fazer isso?– Assinto nervoso.

— Claro. An... onde ela estar?– Pergunto.

— Acho que na biblioteca.– Assinto e vou em direção a escada e logo depois paro na porta que S/n me levou ontem anoite.

Depósito 3 batidas na porta e escuto ela gritar um "pode entrar" e assim fasso. Ela estava sentada na janela onde tinha uma fino colchão cheio de almofadas. Aquela biblioteca era uma verdadeira sena de filme na vida real. Ela fecha o livro que estava em seu colo e me olha curiosa, ela se levanta e começa a andar até mim.

— Que surpresa, loirinho. Veio me vê?– Fala ela convencida parando em minha frente, sorrio fraco.

— Também. Quero falar com você na verdade.– Ela franze o senho, mas depois da de ombros.

Maybe in another lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora