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Pov: S/n Cooper

Ao entrar em casa tombo com a minha mãe na cozinha fazendo o café da manhã, realmente estava muito cedo

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Ao entrar em casa tombo com a minha mãe na cozinha fazendo o café da manhã, realmente estava muito cedo. Paro na porta e apoio a cabeça na madeira, lhe encarando. Eu não conseguia lhe observar sem sorrir.

Eram nesses momentos que eu me sentia presa em um trilho de trem enferrujado, eu podia vê um trem vindo rápidamente em minha direção, mas a única coisa que podia fazer era esperar o estrago. Eu estava presa... sem saida.

Eu não conseguia me vê sem acordar logo cedo de manhã, aparecer na cozinha e observar minha mãe cozinhar. Aquilo já fazia parte de mim. Eu queria ficar ali para sempre sentindo o cheiro do café na chaleira, as toradas prestes a pular da torradeira, e o forte cheiro de mantega do ovo fritando na frigideira.

Segundos depois escuto a chaleira apitar, as torradas saltarem da torradeira e a minha mãe mechendo a colher na frigideira.

Ela desliga o fogo da frigideira e a da chaleira e vai até a torradeira com um prato, as-tirando e colocando na superfície rasa em sua mão. Quando ela vai colocar o prato na mesa, finalmente percebe a minha presença.

- Am... oi margarida!- Sorrio maior ao escutar sua voz soar na cozinha.

- Pelo visto o encontro foi bom. Está sorrindo como boba.- Reviro os olhos sem desmanchar o sorriso.

- Primeiro; não foi um encontro!. Segundo; foi incrível...- Ela sorrir contente, boba e travessa.

- Bom... só vocês dois, em uma praia, passaram a noite. Desculpe, querida, mas eu considero um encontro.- Reviro os olhos novamente.

- Qual é, mãe!- Ela rir.

- Eu não disse "um encontro de casal" eu falei "encontro" poderia ser "um encontro de amigos" você que está se arriscando.- Ela rir.

- Boba.- Murmuro, pegando uma torrada.

- Tenho que dormir. Estou cansada.- Falo enquanto mastigo a torrada.

- Vai lá, mas toma um banho primeiro.

- Tá, vou indo, beijos.- Falo e logo começo a subir as escadas.

No corredor, do de cara com meu pai saindo do quarto, ele vestia palitó e tentava ajeitar a gravata, mas só a-deixava mais amarrotada. Rio.

- Precisa de ajuda aí?- Chego perto dele.

- Sim, urgentemente. Já estava indo pedi a sua mãe.- Sorrio e pego a gravata, começando a lhe entrelaça.

- Como foi o encontro?- Reviro os olhos. Sério? Até ele?

- Não foi um encontro. Por que todos estão chamando isso de encontro?- Término de amarrar e lhe encaro seria.

- Bom... achei que fosse. Sua mãe disse que seria um encontro.- Bufo irritada.

Maybe in another lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora