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Pov: S/n Cooper

Pov: S/n Cooper

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Tudo ficou bem.

É isso mesmo, tudo ficou bem.

Meus pais estão de boa, só ficaram meio bravos porquê eu nem se quer liguei quando já estava ficando tarde. Eu mandei um lero e tudo ficou bem, sei que parte disso é por causa do câncer e obviamente porquê tenho 22 anos eu já "sei o que fazer, pois eu tenho juízo e maturidade".

Irritante, mas incrível.

Me jogo na cama sentindo meu cabelo molhado entrar em contato com a colcha da cama... "juízo" "maturidade". Eu sinto como se um caminhão tivesse passado por cima de mim. A ressaca está pulando em cima da minha cabeça.

Foi tanta bebida misturada que eu mal consigo lembrar o que exatamente tomei. Fazia tempo que não me divertia assim. Fazia tempo que não chegava em casa nesse estado.

Respiro fundo sentindo meu peito doer e fecho os olhos, mas os abro rapidamente quando tomo um susto por causa da porta sendo aberta com rapidez.

— Olá.– Tony diz após a porta bater na parede.

— Cadê o respeito?!– Questiono me sentando na cama, brava. Ele cruza os braços afrontoso.

— Morreu quando eu vi você e o doutor se beijando no carro.– Ele diz bravo. Arregalos os olhos meio envergonhada.

— Estava me observando?!– Questiono.

— Eu não tenho culpa se vocês ficam se agarrando em frente à minha casa.– Arqueio a sobrancelha.

— Primeiro: não estávamos nos agarrando. Segundo: estávamos dentro do carro. Terceiro: sua casa? Garoto, olha o ego.– Digo e ele revira os olhos.

— Vocês estão namorando?!– Ele pergunta bravo se mordendo de ciúmes.

Me levanto rapidamente e puxo ele para dentro do quarto, saiu na porta e olho os corredores, ao ver que não tinha ninguém, fecho a porta e me viro pra ele. Ele ainda me olhava com os braços cruzados.

— Namorando? De onde tirou isso?– Ele da de ombros e coloca suas mãos no bolso da calça de moletom.

— Vocês se beijaram. Vou contar pro paipai e pra mamãe que você tá se envolvendo com ele!– Ele afronta.

— Faça isso e quando eu morrer vou te perseguir pelo resto da vida e nunca, nunca mesmo vou deixar você encher esse quarto de brinquedos!– Digo parecendo uma criança mimada, ele arregala os olhos e retrai seus ombros.

— Você não pode fazer isso, papai disse que não podemos manipular as pessoas e isso é manipulação!– Ele murmura com a testa franzida em raiva.

— Bom... que seja. Ainda vai correr o risco de contar?– Pergunto com um sorriso de lado.

— Odeio ser o irmão mais novo.– Ele murmura me fazendo sorrir e relaxar os ombros indo até a cama e me sentando. Ele me encara.

Maybe in another lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora