I Met an Idol (Jenlisa)

lost.

Presente pra começar 2022 bem. Feliz Ano pra os meus leitores mais lindos.

MÚSICA TEMA: Lost - Frank Ocean.

LONDRES, MANSÃO KIM – POV JENNIE.

As mãos fortes rodeavam minha cintura com certa força, enquanto rebolava, podia ver por baixo, os seus cabelos bagunçados e a testa suando pelo meu movimento. Eu amava estar no controle, estar por cima, e eu precisava estar dominando os meus sentimentos àquela hora.

De repente os meus seios foram pressionados com certa força, um movimento giratório começou no meu peito esquerdo, finalmente gemi. Era gostoso, um movimento diferente do que estávamos fazendo até agora.

Tive que fechar meus olhos, eu estava quase perto de chegar lá, estava quase...

— Oh meu Deus! — um murmúrio veio com gemido. — Eu vou gozar!

Joguei minha cabeça para trás em frustração antes de sair de cima do colo dele. Eu não lembrava o seu nome.

— Você gozou? — ele perguntou. O olhei pensativa.

Eu não costumava transar com a mesma pessoa mais de uma vez, mas tinha quase certeza que já tinha visto aquele pau torto outra vez.

— Não.

Ele fez uma cara de cachorro abandonado. Estávamos pelados lado a lado na minha cama. De algum jeito ele tinha conseguido o meu número e me mandado mensagem, estava carente, então aceitei transar com o pau de bumerangue.

— Podemos tentar de novo, se quiser. — disse ele. Eu tenho certeza de que ele estava excitado de novo, enquanto falava aquilo.

Olhei no meu relógio, já era madrugada. Normalmente, sempre acabava dormindo com um desses idiotas do meu lado, mas eu mal conseguia sentir o cheiro daquele cara sem querer matá-lo.

— Não, acho que você pode ir embora agora, Peter.

O seu rosto estava franzido, ele tinha sobrancelhas grossas quase encostando uma na outra. Deveria ser a única coisa além do corpo, que eu achava minimamente sexy naquele cara.

— É Paul. — disse ele. — A gente já se encontrou uma vez.

Sabia. Pênis tortos de alguma maneira, marcam você. Negativamente.

— Sei. Certo, pode ir agora?

Vi ele se levantar e buscar pelas roupas no chão. Sempre que via essas pessoas indo embora, me perguntava por que fazia aquilo, porque faz alguns anos que sexo casual virou uma das únicas coisas interessantes na minha vida.

— Espero te ver de novo. — segurou a porta, antes de bater. — Nem acreditei quando você me respondeu.

Arqueei as sobrancelhas.

— Nem eu. — respondi para mim mesma.

Me arrumei na cama e encostei minha cabeça na cabeceira, a carteira de cigarro estava do lado, em minha escrivaninha, mas não sentia vontade de fumar pela primeira vez na vida. Era extremamente solitário estar assim.

A minha primeira experiência com sexo, não foi muito boa. Perdi a virgindade em um dos meus surtos de carência quando tinha 16 anos, depois disso, me relacionei com pessoas apenas em busca de algum tipo de prazer, mesmo que a maioria das vezes, acabasse com pessoas como Paul.

Sexualmente egoístas.

Lembro de Taylor me criticar sobre como eu trato as pessoas depois que acaba rolando, sobre minha falta de interesse em conhecer os outros, mas é que, tudo que passa de um cumprimento, acaba me dando uma enorme preguiça de desenvolver.