Unstoppable • Irondad & Spiderson

Epílogo

23. Epílogo

Por Kory

Um sábio homem me disse uma vez para aproveitar cada segundo de vida com um sorriso no rosto, porque nunca se sabe o que pode acontecer no próximo segundo.

Confesso que não segui corretamente o que ele disse, pois teve dias que foram mais difíceis de sorrir para a vida. Mas, apesar de tudo, eu sou grato pela vida que eu tive, pelas minhas conquistas e pelas pessoas que passaram pela minha vida, me acompanhando e de uma forma ou de outra, me formando a pessoa que eu fui.

É difícil ver as pessoas que você se importa tanto e não poder confortá-las e por mais egoísta que isso seja, é melhor assim, do que eu estar no lugar de algum deles.

Não me arrependo do que fiz, só lamento por não poder mais ficar com eles.

No fim das contas, é isso que nos faz ser um Vingador, requer sacrifícios, escolhas e batalhas que devemos enfrentar de cabeça erguida.

E é isso que eu sou, independentemente da minha idade, um Vingador.

Depois de tanto tempo, eu estou em paz, finalmente junto aos meus pais biológicos e meu tio. E posso dizer que eu não trocaria minha vida por nada. Ela foi do jeito que era para ser.

9h da manhã

Manhã pós Ultimato

Cemitério Mount Hebron

Tony estava ciente de que ir a funerais era certo que pessoas chorariam e outras seriam dolorosamente designadas a fazerem um discurso sobre a pessoa amada falecida.

Apesar de ninguém ter pedido isso a ele, ao seu ver, ele devia ao menos algumas palavras a Peter e dolorosamente ele se colocou mais a frente do que os outros ao redor do caixão e se pôs ao lado de May, que chorava copiosamente após tentar dizer um discurso nobre ao seu sobrinho. Ele carinhosa e respeitosamente passou o braço por detrás das costas da Parker, abraçando-a de lado e sendo correspondido. May agarrou-se a ele como uma âncora e ele mesmo não gostando de contato físico, não se opôs a este.

Ele olhou por cima do ombro para Pepper, esta que lhe sorriu fracamente, como um apoio, uma âncora para ele dar início ao que desejava.

Morgan — estava que estava assistindo TV no banco do carro, sendo vigiada pela IA conectada no carro e em um segurança que Tony mandou que ficasse ao lado do carro para vigiar sua filha. Afinal, ela não merecia enfrentar um funeral aos quatro anos de idade. Ainda mais o funeral do irmãozão do qual Tony disse que lhe daria, mas o destino foi cruel o bastante para decidir o contrário.

Ele ainda bem se lembrava que, em uma das conversas aleatórias no meio da batalha com Peter, Peter tinha ficado surpreso de que ele falava sobre ele para a filha. Oras, surpreso por quê? Peter era...é seu filho, de um jeito ou de outro, ele é e sempre continuará sendo e não há como Tony não falar sobre Peter com alguém, ainda mais com sua filha, que merecia conhecer o herói mais idiota, extrovertido, piadista, sem noção, inteligente e...bom, que existia na Terra.

— Você conta sobre mim 'pra ela? — Pergunta Peter, chocado e entusiasmado, enquanto desviava e batia nos aliados e servos de Thanos.

— É claro. Qual você acha que é o super herói favorito dela? E olha que o pai dela é um e não é ele.

— Acha que ela vai gostar de mim?