Perdão Para Um Inocente

Três Covardes Em Ação...

         Dipper acordou no dia seguinte, sentindo um beijinho carinhoso no rosto. Ele abriu os olhos e viu Bill sentado na sua cama com um lindo sorriso...

       "Bom dia, Pinetree..." – disse ele carinhoso. "Eu trouxe o seu café da manhã... Vá lavar o rosto antes de comer!"

      "Bom... dia, Bill!" – respondeu Dipper esfregando os olhos e bocejando. "Que horas são?"

      "Sete e meia, meu amado..."

       "Eu gostaria de ficar dormindo até amanhã... Bill!" – choramingou Dipper esticando-se para espantar o sono. "Mas, não quero faltar na escola! Principalmente porque hoje tem aula com tivô Ford..."

         "Você deve estar se sentindo um pouco cansado, meu pequeno." – disse Bill o ajudando a se levantar e ir para o lavabo. "É natural que se sinta assim... depois do que aconteceu, ontem à noite."

        "Ontem à noite?" – indagou Dipper confuso antes de lembrar-se de tudo. "O ritual e o que aconteceu depois... foi de verdade?"

         "Sim, meu pinheirinho... olhe para o seu peito!" – Bill apontou com o dedo. "E eu também tenho uma marca parecida! Agora nós estamos ligados mentalmente..." – ele abriu o roupão e exibiu-a.

        Dipper abriu a camisa de seu pijama e olhou no espelho. Havia uma marca, semelhante à de Bill. Na verdade, parecia mais uma tatuagem que tinha sido feita há meses. Estava completamente curada. Dipper sorriu para Bill ao entender o seu significado. Agora ele pertencia ao Bill e Bill lhe pertencia. Estavam ligados para sempre!

        "Eu gostei, Bill... parece até uma tatuagem!" – comentou Dipper.

         "É mais ou menos isso... pode-se dizer que uma tatuagem demoníaca! E é impossível de ser apagada!" – respondeu Bill.

           Dipper sorriu e voltou para o quarto para saborear o desjejum. Depois de fazer a sua higiene, ele trocou de roupa e foi para a escola, como sempre. Bill o acompanhou até o elevador e deu-lhe um selinho antes da porta se abrir e Dipper entrar.

          "Boa aula, meu amado..." – sussurrou ele carinhoso. "Eu o esperarei ansioso!"

          "Bom dia para você também, Bill... e comporte-se!" – Dipper respondeu acenando enquanto a porta se fechava.

          Logo depois, Bill também saía do prédio, acompanhado de Sebastian... Eles tinham uma reunião com um grupo de empresários que procuravam um ambiente para uma confraternização. Seria uma festa requintada para convidados Vip. O sucesso da fiesta mexicana rendera muitos elogios por parte dos participantes. E as colunas especializadas foram enfáticas em afirmar que fora a melhor festa nesse estilo já ocorrida na cidade.

        Bill conversou com o grupo e acertou o contrato. Eles queriam uma festa com tema dos anos 60. Sebastian afirmou que não seria problema arranjar o necessário... Como Dipper lhe dissera: a internet era uma boa fonte de informação. Assim que combinaram os detalhes e obtiveram a lista dos convidados, Bill e Sebastian ficaram satisfeitos. 

       Mais uma festa temática no restaurante. Se continuasse assim, logo teriam que arranjar um espaço maior ou mudar o ramo do negócio, de um restaurante para um salão de eventos fechados! Bem, qualquer que fosse a opção escolhida, eles estavam dispostos a seguir, até o fim.

          Dipper fechou sua mochila, após guardar os livros. Só mais duas aulas... Tom o esperava no local de sempre para almoçarem juntos! Dipper sorriu ao lembrar que iria visitar Ford no sábado. Ele estava animado em conhecer o novo laboratório dele. E também para rever o velho MacGucket... O excêntrico inventor sempre tinha alguma engenhoca maluca para mostrar! Ele era meio doido, mas era um gênio! E Dipper tivera diversas oportunidades de presenciar isso.