Junte Lee Taeyong, um estudante de jornalismo, uma vaga de trabalho em uma famosa revista de moda, um diretor demoníaco chamado Jung Jaehyun, muitas montanhas russas emocionais e encontre um romance no mundo da moda, afinal Paris é a capital do amor...
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Jaehyun.
Milhões de alternativas passaram na minha cabeça, eu poderia chuta-lo e então ele acordaria, mas olhando bem Ravioli estava em seu colo e eu não queria assustar meu gato, eu podia apenas voltar a dormir e sentir o calor que seu corpo me transmitia ou eu poderia apenas gritar com ele até ele acordar.
Tantas possibilidades mas nenhuma atitude, meu corpo estava paralisado, minhas mãos começaram a suar, meu coração estava disparado e milhões de sensações passavam por mim, eu iria hiperventilar se ele não se afastasse logo, eu não conseguia ficar ali por muito tempo.
Eu sentia todos os golpes que meu coração dava, ele estava doendo, flashs das noites em que eu e Kihyun dormimos naquele sofá passava em minha mente, eu precisava sair dali, lutei contra meu corpo e mente e me mexi tentando me afastar do corpo quente do meu assistente.
Então ele se moveu, acordando, eu fechei os olhos e fingi dormir, tentando manter minha respiração mais normal possível.
O peso do corpo dele se distanciou mais rápido do que eu imaginei e eu abri levemente os olhos para olhar sua reação.
— Merda, merda, eu dormi no colo do Jaehyun, Ravioli, porque você não me acordou? Me arranhou? Me mordeu? Imagina se ele acorda e me pega em seu colo, com certeza estaria morto ou talvez em pedaços? - Ele falou para o gato que o olhava com uma cara de pokerface.
Eu tive vontade de rir, ele realmente tinha medo de mim.
A ansiedade que estava se acumulando no meu corpo foi se dissipando.
Então ele tirou o gato do seu colo e se virou para mim, eu voltei a fechar os olhos fingindo que ainda estava dormindo, senti seu corpo se aproximar novamente e meu coração voltou a disparar.
Então sua mão estava em minha testa, aquilo me pegou de surpresa.
— Oh, ele não está com febre. - Taeyong disse e se afastou.
— Vamos Ravioli, vamos esquentar a sopa que trouxe para ele, antes de ir para casa. - Ele falou e se levantou, quando se virou de costas eu abri os olhos, vi Taeyong caminhar até minha cozinha acompanhado por meu gato.
Mas que merda era isso que estava acontecendo? Ele era minha babá? Estava fazendo isso por pena, porque eu sempre estou sozinho?
Ele dormiu no meu colo.
Eu fiquei um tempo olhando pro escuro que estava minha sala, me lembrando da sensação de tê-lo tão perto, quanto tempo eu não ficava assim com alguém?
Eu balancei minha cabeça permitindo que eu afastasse esse sentimento reconfortante e patético e decidi me levantar.
Caminhei até a parte da cozinha, onde Taeyong olhava para os armários, como se fosse um bicho de 7 cabeças.
— Parte superior à direita. - Eu falei e ele pulou se assustando.
Ele se virou para mim, era impressão minha ou ele estava corado?
