𝘢𝘭𝘸𝘢𝘺𝘴 𝘵𝘰𝘨𝘦𝘵𝘩𝘦𝘳 || skywalker

5 | like a river flows |

Pov Alya Wallace

Acordo mais cunfusa do que fui dormir.

Ontem foi um dia de... grandes revelações.

Anakin me beijar, e admtir seus sentimentos por mim, não foi pouco.

E o pior de tudo é que eu gostei de sentir seus lábios contra os meus, do jeito em que ele sempre colocava as mãos em minha cintura quando podia, e eu gostava disso.
Desses pequenos gestos.

Adoro sua personalidade forte, seus traços e sua sabedoria. Algo dentro dele me fazia derreter, sua força ou qualquer cosia que fosse.

Mas eu sabia que não teria como continuar isso.
Uma hora iriam descobrir.
Teriamos que terminar ou pior, terminariamos quebrados.

Mas ainda havia algo nele, algo como fogo, perigoso mas brilhante. Que me fazia querer mais, mais de seus lábios, mais dele.
Era viciante.

Era como algo que eu nunca (e de fato nunca mesmo) havia provado.
E me sentia culpada por isso.

Argh, porque tudo tem que ser tão difícil? Porque não podemos apenas não se apaixonar ou não se envolver?

Pensava isso o tempo todo, e por isso decidi ler para distrair a cabeça.
A merda era que eu só possuía romances.

Peguei o primeiro livro que havia ali, e abri em uma página aleatória, meus olhos descem pelo poema e se enchem de lágrimas.

Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.

Reviro os olhos fechando o livro com força, e colocando na cabeceira da cama.

Porque nos poemas o amor era tão lindo? Era tão fácil?
Porque não podia ser fácil assim para mim? E eu se quer podia falar que aquilo era amor? Eramos jovens deamais para isso, não?

Ainda é fresco em minha memória o jeito que Anakin me olhava quando dizia que estava perdidamente apaixonado por mim, seus olhos brilhavam como um vasto universo, cheio de sede.

Meus olhos corriam por aquele quarto, vazio.
Sem a presença de Anakin ali.
Olho na cama ao lado, e percebo que esta vazia, ele não havia ido dormir aquela noite, é obvio que não.
O jeito que havia falado com ele, noite passada.

Levanto da minha cama, ajeitando minha camisola, e me deito na cama dele, com o rosto no travisseiro sentindo seu cheiro.

Porque tudo tinha que ser assim?
Seu cheiro me deixava arrepiada.

Sorri inconscientemente.

Uma batida na porta me faz assustar, me sento na cama rapidamente.

-Skywalker vá embora!- grito e um silêncio se toma por alguns segundos, mas o som retorna novamente.

-Sinto em dizer Sr.Wallace, mas o Skywalker já foi embora. Ele foi até Tatooine, vim lhe trazer café da manhã que a Padmé requisitou- reconheço o voz, C3PO.

Mando ele entrar, e ele me entrega a bandeija com torrada e café e tem um bilhete nela.

Assim que abro, reconheço a letra de Padmé

Anakin irá buscar por sua mãe em Tatooine.

Apenas isso? Só?

-Tem algo mais que ambos disseram a você C3PO?- me levanto devagar da cama, buscando pelos itens do Anakin.

-Ah... Não sei senhorita. Me lembro de falarem dos pesadelos de Anakin... mas acredito que Padmé não foi. Anakin insistiu para que ficasse aqui com você- o droid diz.

-Achei!- grito para o alto, pegando na mala de Anakin um papel com o endereço dá família dele. -Espera... você disse que Padmé esta aqui ainda?

-Sim, ela não saiu de Naboo.- O droid diz novamente.

-Ah, obrigada C3.

[...]

Coloco minha roupa comum de Jedi, e faço tranças em meu cabelo e depois um rabo de cavalo por fim.
Pego meu sabre de luz e o endereço do papel, e me dirigo á sala aonde espero encontrar Padmé.

-Finalmente saiu daquele quarto, já estava achando que almoçaria sem você!- Pad tenta forçar um sorriso enquanto levanta do sofá, deixando a peça que estava tricotando de lado.

-Não finga que nada aconteceu. Quando Anakin partiu?- fui mais grossa do que pretendia, mas ela entendeu o recado.

-Á umas duas ou três horas atrás, já deve ter chegado lá. Tome cuidado viu?- ela diz, pegando um pote e me entregando -Aqui tem seu almoço.

-Padmé, não posso sair sem você. Minha missão e a de Anakin era cuidar e proteger você, ser seus seguranças. Ele já saiu, se eu sair e algo lhe acontecer...- começo a ficar nervosa pensando no conselho sabendo disso.

-Irei com você então. Eles disseram que teria que ser minha segurança então eu digo, que quero ir a Tatooine e você tera que me escoltar até lá- a garota tem um sorriso perverso no rosto, que eu adoro.

-Ótimo Senadora, só porque a senhorita insistiu.

Ela solta uma risada de lado e corremos até uma outra nave reserva.
Decido dirigir, já que sabia de cor o endereço do lugar.

No caminho pensava no que Anakin havia me dito sobre salvar ela, sabia que dependendo do que ele houvesse visto ou ouvido poderia fazer um grande estrago.

Rezava para chegar a tempo, não podia perder ele.
Quer dizer... deixar ele se perder, eu... não podia.

Respiro fundo, e continuo a pilotar a nave.

[...]

Ao pousarmos em Tatooine, eu e Padmé vamos rapidamente á casa do endereço.
Pousamos a nave bem perto de outra que havia ali, sabia que era de Anakin.

-Com licença, procuro por Anakin Skywalker. Sou sua... parceira de missão. Esta é Amidala- aperto as mãos de um senhor aparentemente gentil.

-Ele veio buscar a mãe, acabou de sair, foi procurar o povo da areia se não me engano.- ele diz com dor no olhar. Ele parecia ser próximo da mãe dele, mas não quis perguntar.

-Acha que devemos sair e procurar por ele?- pergunto á garota ao meu lado. Ele acena que não.

-Chequei na nave, ele chegou aqui faz um tempo já... se estava procurando eles,já achou- Padmé responde nervosa.

-Podemos entrar, para esperar por ele?- pergunto ao Senhor e ele parece receoso mas acena que sim.

Descemos até um lugar aonde parecia ser uma simples oficina de Droids, e eu e Padmé nos sentamos.

-Acha que ele irá fazer besteira?- a senadora me pergunta. Fico receosa em responder, mas sinto uma dor no peito forte.

-Sim. Morte e raiva, é o que consigo sentir de Anakin. Cheguei tarde demais.

Respondo exausta, permitindo uma lágrima escorrer.

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Eita cleitin a casa caiu!

E esse surto da Alya? São assim tbm?

Anakin, anakin... genocida do povo da areia em!!!