𝘢𝘭𝘸𝘢𝘺𝘴 𝘵𝘰𝘨𝘦𝘵𝘩𝘦𝘳 || skywalker

20 | falling in love with you |

Pov Alya

—Embreve me tornarei um Sith, não faltara muito para que lhe treine também. Você já tem habilidades incríveis, e ao meu lado seremos os líderes supremos mais poderosos da galáxia. Teremos tudo.— ele aperta minha bochecha de leve e sinto um peso enorme em minha cintura.

Era como se alguem tivesse apertado meu coração, eu sabia muito bem o que tinha de fazer.

Meu outro sabre de luz, era como se estivesse m chamando.
Em questão de segundos uma memória me atinge de dias atrás.

—Mestre Yoda, aonde vai com tanta pressa?

Yoda nunca parecia demonstrar muitas emoções, ele sempre foi um Mestre passivo. Mas dessa vez foi como se tivesse avistado reflexo de tensão em seus grandes olhos.
O pequeno carinha verde me olha de cima a baixo, e pega em sua mochila algo.
Era como um sabre, mas seu cabo era maior. Nunca tinha avistado algo assim.

—Finalmente você encontrei. Isto deve levar— ele me entrega, e percebo o quão mais pesado é.

—Porque está me dando isso?— questiono ele

—Sobre Anakin saber você já deve. Ajudara  isso vai, ultima missão com. Muito sinto sobre sua doença. Ótima Jedi tornou se — ele me olha de lado, e por um milésimo de segundo posso dizer que ele estava lacrimejando.

Me levanto, examinando o cabo dele.

—Obrigada, mas como usarei ele com Anak...

Olho em volta mas não havia ninguém.
Yoda sempre amou fazer entradas e aparições dramáticas e misteriosas.
Observo apenas um bilhete no chão.
Abro e leio:

Alya
se tornou você, mais do que para mim uma padawan, foi uma Jedi muito importante.
Se tornou uma Mestre, poderosa sim.
Sei sobre suas relações com Anakin, e sinto que isso lhe ajudou muito, mas agora está na hora de fazer um sacrifício.
Sabre este de luz foi meu,  tempo muito atrás, quero que o use e faça o que sinta que deve fazer.
Exite não deve.
Talvez mesmo depois de tudo ter acabado, Anakin retornará ao lado bom.
Nessa sozinha, você está criança.
Lidar você consegue, conseguir sempre.

—Yoda, Mestre.

Sorrio, e dobro o cartão guardando no bolso, e examinando aquilo. Ele foi o mais próximo de família que eu consegui, nunca o decepcionaria.

Ao apertar um botão, duas pontas amarelas luminosas saem das pontas do sabre. Aquilo era incrível.
Ele era mais potente que um sabre de luz normal, ele era duplo. Bem mais pesado e com certeza mais potente.

—Obrigada Mestre— sussuro para mim mesma.

Pisco forte.
Volto a olhar Anakin nos olhos, e sinto o peso do sabre em minha cintura novamente. Era como se estivesse latejando.

—Anakin, eu te amo mais que tudo nesta vida.

Puxo sua cintura contra minha, encostando o sabre entre nossas barrigas e aperto o botão. Sem exitar.

Pov Narrador

É rapido demais quando tudo acontece.
Como tudo na vida talvez.
A rapidez de uma gota atingindo a folha de uma árvore, a rapidez de um lazer feito de cristal atravessar dois corpos em questão de segundos.
Flashes de luz atravessa seus corpos.

Ambos caem, no chão, bruscamente.
Mas eles ainda estavam vivos.

Tanto Anakin quanto Alya, sentiam presença um do outro, a força emanando deles. Então ela virou seu rosto para olhá-lo.

—Me perdoe Ani. Fiz o que tive que fazer, não poderia deixar dizimar planetas e matar inocentes apenas por mim. Tudo o que sempre quis foi seu amor, e não seu poder ou sua salvação.

As palavras de Alya Wallace saem fracas e quase sem vida. Sua voz está rouca, e sua boca tem um gosto metálico, famíliar de sangue.

Seus lábios ressecados, assim como os de Anakin, quem tem um sorriso melancólico em seu singelo rosto.

—Me perdoe você meu amor. Eu fui longe demais, e você mais uma vez me salvou— ele sussura dando um riso fraco, entrelaçando apenas a ponta de seus dedos. —Eu amo você, Alya Wallace.

E naquele exato momento, ela sabia, que isso seria as últimas palavras de Anakin para ela.
Os olhos do garoto se fecham, e seus dedos ficam soltos.
Por um momento Alya pensa como seria se nada disso tivesse acontecido? Se Anakin não tivesse se perdido, se ela nunca tivesse ficado doente.
Talvez em algum universo, Anakin e Alya estão dançando perto da lareira, estão recitando poemas um ao outro.

Rapidamente Alya ouve passos se aproximando, e então Mart, seu padwan, se agacha ao seu lado.
As feições do garoto rapidamente se mudam para preocupação.
Ele leva a mão até sua ferida, mas não á nada á ser feito.

—Alya ele te...

—Oh não... eu fiz meu sacrifício porque o amava— ela da um sussuro triste, mas ainda com aquele sorriso nobre no rosto —Vá, fuja. Palpatine não irá parar. Ensine a nova geração, e passe a eles tudo que eu lhe passei. Irá se sair bem Mart.

—Obrigada Mestre.

—E por último, queria lhe fazer um pedido. Leve meu sobrenome com você. Você era minha família, nunca se esqueça, você está sozinho nessa criança, mas você pode encarar. Você sempre pode— a garota faz uma pausa, ao olhar nos olhos do ruivo —Adeus Mart...Wallace.

Ele sorri, ao pensar que ela lembrou quando ele havia dito que não sabia seu sobrenome.
E que não havia um, ja que não tinha mais família.
Mas Alya era sua família. Ela se tornou uma irmã, uma guia para ele. E agora havia perdido novamente.
Mas ela sempre estará junto com ele, Mart sabe disso.

Ele solta sua mão, se levantando, apenas para ver ela fechar os olhos e descansar para todo o sempre.

Alya fez um sacrifício, e novamente fez o seu dever.
Mas ainda sim não morreu sozinha, morreu com seu amor.
Por mais pior que ele fosse, ele a amava, e ela o amava.

"Separados ao nascer, mas juntos ao morrer"

Seus espíritos desaparecem, assim como de todo Jedi, deixando ali para trás apenas suas roupas.

Mart avista Obi-Wan que em seguida entram na nave, juntos, deixando para trás tudo aquilo.

Mas o garoto ruivo, ainda lembrava das palavras de sua mestre.
E sabia para aonde iria, Tatooine, junto com Obi-Wan.

O jovem Mart, sabia que ela havia falecido, mas ao mesmo tempo ele sentia como se ela estivesse ali do seu lado, apoiando a mão em seu ombro e o guiando para ele continuar sua vida.

E de um outro canto da galáxia, Padmé sentiu algo também.
Ela não era nenhum Jedi e estava longe de ser, mas sentiu a presença de Alya, e ao se virar, viu a garota parada na sacada, ao lado de Anakin, abraçados e acenando, dando um pequeno tchauzinho singelo á ela.

A forma azulada deles, fez com que a Senadora entendesse que ambos estavam mortos.
Mas não significa que eles haviam partido totalmente.
Porque desde que ainda se lembrasse deles, eles ainda estariam ali.

Amidala sorriu, retribuindo o tchau, com um sorriso acompanhando de duas lágrimas escorrando por suas bochechas.

Eles estavam juntos, agora.

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FIMMMMMM 😭😭😭😭😭😭

se acharam triste, calma que tem o epílogo que quase me fez chorar real

eu só queria dizer que amei escrever essa fic, e não sei se seria tão corajosa igual a Alya não mds...