Epílogo

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10 anos depois

- Pai, já está na hora? – Scorpius passa correndo na minha frente. Hoje ele vai começar o último ano em Hogwarts e fica perguntando toda hora se vai demorar muito para irmos para o expresso. Nesses últimos anos todo correu na mais perfeita ordem, meus filhos cresceram, Scorpius fez dezessete anos, é um menino lindo, inteligente, educado, carinhoso, companheiro, mas também é teimoso, cabeça-dura, orgulhoso, odeia regras e desempenha um papel de líder como eu nunca vi antes. Depois de tudo isso, você já deve ter se dado conta de para qual casa ele foi, sim ele foi para a sonserina, o que chocou zero pessoas, já Lyra, eu tenho quase certeza que ele vai para a grifinória, existem várias coisas que me fazem acreditar nisso, como por exemplo, ela é corajosa, determinada, também é muito inteligente, teimosa, cabeça-dura, odeia atrasos e desorganização, mas como ela quer seguir tudo o que Scor faz, não duvido nada que ela peça ao chapéu seletor para colocar ela na sonserina, falando nela, ela acabou de fazer onze anos e hoje é o primeiro dia dela em Hogwarts.

- Não, falta um pouco ainda, e sua irmã não terminou de se organizar ainda. – Draco fala para ele.

- Ah, que lindo, vou me atrasar porque a "senhora organização" está atrasada! – Scorpius fala se jogando no sofá.

- Não fale assim de sua irmã. - Chamei a atenção dele.

- Não se preocupe mamãe, não tenho culpa se ele joga todas as coisas dele dentro da mala de qualquer jeito, mas depois não venha pedir para eu organizar para você, porque eu não vou fazer isso, " senhor desorganizado" – Ela fala descendo as escadas. – Papai, estou pronta. Mamãe, é hoje que as coisas vão começar a se equilibrar naquele castelo, eu vou para a grifinória. – Ela afirma.

- Como você tem tanta certeza disso? – Draco pergunta.

- Papai, o senhor está perguntando isso, mesmo? Quer que eu faça uma lista? – Ela pergunta com as mãos na cintura e todos sabíamos o que aquilo significava, até porque, eu faço a mesma coisa.

- Não precisa, quem decide é o chapéu. – Draco tira o dele da reta.

Nós quatro vamos para a plataforma 9 ³/4, lá encontramos nossos amigos, nos despedimos das crianças e depois decidimos ir lá para casa colocar o papo em dia.

Ficamos conversando um pouco sobre assuntos aleatórios até que os meninos chegam a sala e se sentam com a gente, eles estavam no jardim conversando sobre negócios.

- Consegui ingresso para uma das oitavas de final da Champions, alguém quer ir comigo? – Draco fala assim que se senta no sofá.

- Para eu querer ir tudo depende de três coisas, quem vai jogar, quantos ingressos você tem e que dia é o jogo. – Blásio pergunta.

- Os jogos das oitavas de final são entre Barcelona e PSG, eu tenho doze ingressos para a ida e doze para a volta e vai ser dia catorze de fevereiro a ida e dia oito de março a volta. – Ele responde todas as perguntas.

- Tô dentro. – Blásio fala.

- De onde você tirou esses ingressos? – Harry pergunta.

- Um paciente não podia pagar o procedimento e me deu os ingressos como forma de pagamento. – Ele fala dando de ombros.

- E você não se importou em não receber? – Eu perguntei surpresa com a atitude dele.

- Não, ele precisava da cirurgia, mas não podia pagar, desde a guerra eu prometi para mim mesmo que se eu pudesse salvar alguém, eu o faria, mesmo que me custasse a vida, nesse caso foi só um pouco de dinheiro, coisa que eu não preciso tanto, então... – Ele fala e deixa não só a mim, como a todos que estão ali, surpresos com a atitude dele.

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