Capítulo 32

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- E então, filho, qual é o nome? – Draco pergunta.

- Lyra. – Ele responde de imediato. Draco e Hermione ficam se olhando por um tempo, até que ele pergunta porque o filho escolheu aquele nome dentre tantas possibilidades.

- Por dois motivos. – Ele levanta os dedos. - Primeiro Lyra é uma constelação, e eu quis continuar com a tradição e segundo, eu não sei se você sabe, pai, mas a constelação de Lyra é uma das mais próximas a de Draco, eu pesquisei, pedi para a vovó me ajudar, e como nos sonhos ela sempre me pedia para nunca te deixar sozinho, eu decidi colocar esse nome, agora ela que vai ficar pertinho de você e nunca te deixar sozinho, assim como eu com a mamãe. – Ele explica calmamente. – Vocês não gostaram?

- Muito pelo contrário, meu filho, nós amamos, não poderia ter um nome melhor para ela. – Hermione reponde sorrindo, com lágrimas nos olhos, enquanto Draco ainda estava sem palavras.

- E você, papai, não gostou? – Scorpius pergunta especificamente para o pai.

- Eu amei, filho, amei de verdade. – Draco responde o abraçando.

Eles ficam conversando um pouquinho, quando alguém bate à porta, Draco fala que pode entrar, e por ela passa a enfermeira com a bebê no colo, que estava toda enroladinha em uma mantinha rosa bebê, mas que dava para perceber que ela estava inquieta, já que suas mãozinhas não ficavam quietas dentro da manta.

- Acho que alguém está com saudade da mamãe, ou será que é só fome. – A enfermeira fala se aproximando da cama que Hermione estava, antes de entregar a bebê para a mãe, dá uma olhada fixa em Draco, que nem tinha percebido, porém Hermione percebe e devolve um olhar mortal para ela, que se faz de desentendida.

Hermione assim que a tem em seus braços analisa, faz carinho, pega a mãozinha, que não paravam quieta, fica viajando no mundinho dela, imaginando como ela ficará quando crescer, se vai ser parecida com ela ou com o pai, até que é tirada de seus devaneios com a voz de Draco.

- Como ela está? – Draco pergunta, ainda sem perceber o olhar da enfermeira, afinal de contas, não tirava os olhas da bebê.

- Está tudo bem, eu nunca vi uma criança que nasceu antes do tempo, ser tão saudável, como a filha de vocês, parabéns. -  enfermeira responde com sorriso no rosto. – Ela deve ter puxado ao pai. – Draco olha para ela, sem saber como reagir e logo depois para Hermione e percebe que a cara dela não está muito amigável.

- A beleza dela vem todinha da mãe. – Draco fala sorrindo, olhando para Hermione, que também sorri, e logo depois olha para a enfermeira que está com uma expressão de constrangida.

– Você sabe como amamenta-la ou precisa de ajuda? – Pergunta para Hermione, mudando de assunto.

- Sei sim, mas mesmo assim obrigada pela preocupação. – Hermione responde sarcasticamente.

- Se precisarem de alguma coisa, é só chamar por essa campainha que tem do lado da cama, que alguém vai aparecer. – A enfermeira fala apontado para um botão vermelho do lado esquerdo da cama e se retira do quarto, deixando os quatro sozinhos.

- Você viu que enfermeira safada? – Hermione fala assim que a enfermeira sai do quarto.

- Eu sei que sou irresistível. – Draco fala se gabando, mas assim que vê a cara de poucos amigos, de Hermione, fica sério. – Tá bom, desculpa, eu só percebi quando ela falou de Lyra.

- É muita cara de pau. – Hermione fala indignada. – Todo mundo bruxo sabe que a gente está junto.

- Esquece isso. – Draco fala se aproximando de Hermione. – A gente tem coisas mais importantes para se preocupar. – Fala olhando para Lyra.

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