Capítulo 27

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- O Rony, foi o Rony. – Gina responde à pergunta de Draco com medo da reação dele, pois sabia que ele já tinha um pé atrás, desde o dia que ele a empurrou da escada, mas ela também sabia que Draco não iria descansar até descobrir quem tinha feito aquela atrocidade com Hermione.

- Repete, que eu acho que não entendi direito. – Draco pede imaginando que tivesse escutado errado, pois se tivesse escutado certo, Ronald era um homem morto.

- Você não escutou errado, foi o Rony que fez isso com ela. – Gina reforça o que disse. Draco fica olhando para o nada por um tempo, Gina já estava começando a achar estranho este comportamento dele, ela esperava de tudo, que ele explodisse, que saísse socando tudo, mas nunca, que ele não teria reação alguma

- Vem comigo, você vai me contar tudo o que viu. – Levanta segurando a mão de Gina, ela dá a mão a ele sem questionar, mas antes ele para na frente de Molly e Arthur, Gina fica analisando as expressões faciais dele, mas não encontra nada que pudesse ajudá-la a entender o que se passava na mente do amigo, ele fica parado olhando para eles e fala:

- Se o que Gina está me falando for mesmo verdade, o filho de vocês é um homem morto. – E sai andando deixando todos sem saber como reagir.

Eles seguem em direção a parte de fora o hospital, pois ele sabia que assim que soubesse o que tinha acontecido, não conseguiria se controlar e tinha medo de algo ruim pudesse acontecer com os outros que estavam esperando notícias de Hermione, por outro lado, Gina além de ser a responsável por contar o que tinha acontecido, também era a única ali que tinha visto um surto dele e sabia como lidar com a situação. Eles param em frente a um carro e ficam em pé olhando um para o outro até que Gina começa a falar:

- Hoje, quando nós saímos, na hora do almoço, Hermione pediu rabanete e todo mundo sabe que ela ODEIA rabanete, e juntando algumas outras coisas que eu já tinha observado, eu e Pansy perguntamos para ela se ela poderia estar grávida, ela ficou tentando justificar, mas ai lembramos a ela das coisas que ela tinha nos dito, e parecia que finalmente ela tinha aceitado que poderia estar grávida, para tirar a dúvida decidimos que seria melhor ela fazer um teste, ela disse que não queria vir aqui, já que se você a visse iria querer saber o que tinha acontecido, então fomos a uma farmácia no mundo trouxa e compramos três testes, voltamos, fomos lá para casa, ela fez o teste e os três deram positivo. – Draco dá um pequeno sorriso. – Pansy sugeriu contar para todos de uma só vez, por isso a reunião hoje à noite. – Draco balança a cabeça em concordância, mostrando que estava entendendo o que Gina queria dizer. – Cada uma voltou para a sua casa, porém eu fiquei com uma chave da casa de vocês porque ela sempre demora no banho. – Nesse momento Gina sorri. - Quando deu por volta de seis horas da noite, eu liguei para ela e avisei que estava saindo de casa, passei na casa de Pansy para falar com ela sobre algumas coisas e fui para lá, quando eu cheguei, escutei uns gritos e comecei a ficar preocupada, fui correndo e quando abri a porta o Rony estava lá dentro, ele chutava ela sem a menor piedade, ela estava em posição fetal, talvez protegendo o bebê, eu não sei, só sei que parti para cima dele até ele desmaiar e foi aí que eu vi que ela estava passando mal e a trouxe para cá na mesma hora. – Gina, no final já estava chorando. – Draco, eu juro para você que eu fiz tudo o que eu pude, me perdoa.

- Eu não tenho que perdoar nada, se você não tivesse chegado lá, talvez ela nem estivesse mais aqui com a gente, por isso eu te agradeço. – Draco fala a acalmando. - Agora o Ronald vai se ver comigo, quem ele pensa que é para bater nela ou seja lá quem for. Ele fez você perder o seu bebê, eu não fiz nada porque você pediu, mas agora ele pode ter matado o meu filho, e dessa vez ninguém vai me impedir de quebrar a cara daquele acéfalo. – Eles ficam conversando sobre alguns detalhes mais específicos, Draco fica cada vez mais indignado com a situação e para não descontar em Gina, sai andando de volta para dentro do hospital, deixando ela para trás.

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