Capítulo 5

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Assim que eu terminei de contar tudo que estava acontecendo com Scorpius ele me pediu para que o levasse imediatamente onde Scorpius se encontrava e, sem pensar duas vezes o fiz, peguei seu braço e aparatei na parte dos fundos do hospital. Ao chegar lá, nenhum dos que estavam comigo antes, se encontrava na sala, o que me causou um certo alívio. Seguimos para a sala da doutora, ao chegarmos lá ela me recebeu muito bem, como sempre e percebi seus olhos indo em direção ao Draco, como sempre acontecia, ao perceber isso fingi que tinha algo em minha garganta o que chamou a atenção dela, mesmo que ele estivesse solteiro, coisa que eu não sabia se era verdade ou não, ainda assim ele estava junto comigo e não iria admitir que ninguém desse me cima dele enquanto eu estivesse perto.

- Então, Tatiane, esse é o pai de Scorpius e ele disse que tem o tipo sanguíneo compatível. - Falei apontando para Draco, dando ênfase na palavra pai, enquanto explicava tudo para ela.

- Vamos lá ver se isso é verdade mesmo, me acompanhe senhor... - Olhou para Draco para que ele dissesse seu nome.

- Malfoy. - Respondeu ele.

Seguimos ela até o lugar da realização dos exames, após a coleta voltamos para a sala de espera e o ambiente estava tão carregado que eu estava me sentindo mal com isso, mas antes que pudéssemos dizer qualquer coisa a doutora apareceu em nossa frente com um sorriso de dar inveja a qualquer um.

- Tenho ótimas notícias, ele é 100% compatível, só vamos precisar fazer alguns exames a mais para saber se o senhor não tem algum tipo de doença ou algo que possa impedir a doação, mas nada que demore muito. - Quando ela falou isso, eu entre em estado de êxtase.

Draco acompanhou ela para a realização dos exames me deixando sozinha, decidi então ligar para Gina e informá-la que estava tudo bem.

- Gina, tenho notícias. - Falei assim que ela atendeu, quase não escutei ela falar alô.

- Fala Hermione, deu tudo certo lá com o Draco? Ele é compatível? Vai doar? Tá tudo bem com você? - Soltou várias perguntas como se fosse uma metralhadora.

- Vamos por partes, sim, deu tudo certo, ele está neste momento fazendo alguns exames, sim, ele é compatível, por incrível que pareça ele tem mesmo o sangue diferente do de todo mundo e sim, eu estou bem, finalmente eu estou bem. - Respondo cada uma das suas perguntas.

- Graças a Merlin, vou falar para todo mundo aqui, boa sorte, tenho que desligar, beijo, qualquer novidade me liga.

E como se fosse combinado, assim que Gina desligou, Draco apareceu na minha frente.

- Pronto, já fiz todos os exames, ela falou que amanhã saem os resultados e que a gente pode ir para casa, o que me lembra que nós dois precisamos conversar sobre algumas coisas.

- Vamos para a minha casa, lá a gente conversa.

Chegando em minha casa, ele entra e antes que eu dissesse alguma coisa ele me pega pela cintura e me beija, mas não qualquer beijo, era cheio de saudade mas tinha tanto desejo que não tive outra reação que não fosse aceitar e corresponder. Ele explorava a minha boca como ninguém nunca tinha feito em toda a minha vida, o beijo dele tinha alguma coisa que eu não sabia explicar, mas eu não conseguia me desfazer dele, ele colocou a mão direita no meu cabelo e o puxou com tanta força que eu foi impossível não gemer, foi me empurrando em direção a parede e quando dei por mim já estava com as mãos por cima da minha cabeça enquanto ele segurava ambas com uma única mão, ele foi descendo os beijos para o meu pescoço, em seguida para a minha clavícula, assim que o fôlego acabou, mas logo em seguida voltou ao foco principal, meus lábios. Algum tempo depois, o lado racional falou mais alto e aos poucos eu fui afastando ele de mim.

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