Ei, gente! Tudo bem? Quem segue o Instagram sabe que houve um problema semana passada e eu não consegui postar. Sorry... Mas aqui tá o capítulo pra alegrar o carnavrau ❤️
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— Isso não é justo! — Theo reclamou, me olhando como se eu tivesse roubado o último biscoito de seu prato. — Eu planejei a viagem! Eu tenho direito ao banco da frente!
— Se ousar olhar para aquele banco, — Sorri com doçura. — Arranco seus olhos. E faço um belo prato sofisticado com eles.
— Você não pode requisitar o banco da frente assim! — Ele cruzou os braços, olhando para o Hummer e de volta para mim. — Lembra de quando éramos crianças e disputávamos tudo no pedra, papel e tesoura?
— Você só pode estar brincando. — Dei uma risada, mas Theo continuou me olhando com um desafio óbvio na expressão. — Não! Não somos mais crianças e eu não vou brincar disso!
— É melhor você rezar por sorte, florzinha. — Murmurou ele, sua voz soando ameaçadora. Soltei um suspiro frustrado e fechei a mão em punho, pronta para correr para o banco da frente se, por algum acaso cruel do destino, eu perdesse o jogo. Mesmo que minha barriga de sete meses não colaborasse com a minha corrida. Damien saiu pela porta da casa e nos viu ali, na frente do Hummer. Ele parou na nossa frente, como se analisasse a cena, mas em seguida deu de ombros e murmurou:
— Vou dormir aqui atrás. Não me acordem.
— Tudo bem, eu vou atrás. — Theo sorriu, abaixando a mão e correndo para entrar atrás do Hummer com Damien. Bufei, rindo comigo mesma. Aquele babaca era uma cadela.
— Prontas, crianças? — A voz cantarolada de Draco soou um segundo antes dele passar as mãos ao redor da minha - quase inexistente - cintura e tocar minha barriga. Soltei um suspiro. Draco era, sem sombra de dúvidas, o mais excitado para aquela viagem. Eu tinha minhas dúvidas quanto a pureza desse sentimento. E quando ele beijou meu rosto, tive ainda mais certeza das suas segundas intenções. — Primeira viagem da bonequinha. — Disse, animado. — Ela vai amar isso!
-x-
Clarissa não amou. Ou ao menos não parecia estar amando, já que tudo o que senti na primeira hora de viagem foi enjoo. Os primeiros minutos foram de uma enganosa paz. Dame havia dormido, assim como o prometido, e Theo apoiou a cabeça no seu ombro e dormiu logo em seguida. Draco colocou uma música com o volume baixo e começou a cantarolar sozinho. Ah, será uma viagem tranquila! Pensei comigo mesma. Que belo modo de me enganar. Depois de quinze minutos, eu mal conseguia respirar sem me sentir enjoada. Trinta minutos depois, pensei seriamente na possibilidade de um desmaio. Uma hora de viagem e nada parecia melhor. As maravilhas da gravidez...
— Quero morrer. — Murmurei comigo mesma, olhando para a janela na tentativa fervorosa de não vomitar em todo o Hummer. Pelo reflexo da janela, vi quando Draco me olhou de lado e franziu o cenho, parecendo preocupado.
— Não pode morrer, fêmea. — Disse, como se isso fosse mais do que óbvio. — Não com a minha filha na sua barriga.
— Ah, muito obrigada pela sua preocupação. — Resmunguei, minha voz soando tão irônica que, em situações normais, eu sentiria orgulho. — Me sinto cuidada e apreciada. Você só pode ser um Don Juan.
— Ninguém nunca me chamou disso antes. — Ele ergueu uma sobrancelha como se avaliasse o novo apelido. Então deu de ombros. — Eu gostei. Pode me chamar assim mais vezes.
— Babaca. — Grunhi, passando a mão sobre a minha testa molhada de suor frio. — Estou tão enjoada que poderia vomitar em você. E nem seria por vontade própria. Não totalmente...
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Meu Cretino - Dramione
Roman d'amourAniversário de 21 anos. Um bom emprego. Um melhor amigo. Uma vida estável. E um presente de aniversário que virou minha vida do avesso. Draco Malfoy era insuportavelmente irritante, inegavelmente lindo, incrivelmente sexy, e um garoto de programa qu...