Meu Cretino - Dramione

O Momento Perfeito

Olá, pessoal. Tudo bem?
Vou deixar um aviso rápido aqui, pra deixar claro o motivo de algumas atualizações "aleatórias".

Eu costumava ter um dia específico pra postar. Mas isso me estressava, me cansava, me deixava sufocada e eu não faço mais.
Posto quando dá tempo, quando tô bem, quando posso. Assim parece que meu bem estar e saúde mental consegue se manter muito bem. Nas últimas semanas acabou que aconteceu uma sequência de problemas: notebook morto, meu filho fazendo exames e consultas médicas (inclusive hoje também), chuva e queda de energia/internet. Então, não posso prometer frequência semanal. Nem posso prometer capítulos toda sexta, sábado ou domingo.
Eu vou terminar Meu Cretino com certeza.
Eu vou continuar postando, quando eu estiver bem, quando meu dia sobrar um tempo e quando eu puder.

Fico muito grata pela leitura, pelos votos e o enorme incentivo de vocês. E ainda mais grata pela compreensão ❤️

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 Theodore não parecia muito feliz com a minha presença no Fight Club naquela noite. E eu, como a boa e amorosa amiga que era, não estava nem aí para as suas reclamações. Draco havia me ligado naquela tarde, interrompendo meu trabalho com suas piadas que, desde o nosso acordo, estavam sempre no limite entre inocentes e com duplo sentido. No entanto, eu aprendi a gostar daquelas ligações. Elas me tiravam do estresse diário que era lidar com clientes cada dia mais exigentes. Porém, naquele dia ele tinha um convite. Era uma sexta-feira, dia de luta no bar, e Draco estava mais do que animado para participar. E como, em nome de todos os deuses, eu poderia negar aquele convite? O aceitei tão animadamente que ainda saltitava de alegria quando encerrei a ligação.

Mas é claro que eu entendia suas intenções por trás daquele convite. Desde que eu tinha completado o oitavo mês de gestação, Draco parecia pensar que eu estava prestes a expelir nossa filha no primeiro espirro que eu desse. Todos os fins de semana ele estava na minha casa, fosse para passar a noite ou apenas para "olhar se eu estava bem". Todos os dias ele ligava ao menos duas vezes, uma durante trabalho para me checar, e outra antes de dormir para dar boa noite. O infeliz era tão fofo que eu estava prestes a matá-lo, porque ele estava conseguindo foder com a porra da minha cabeça.

— Você nem deveria estar aqui. — Theo resmungou novamente, fazendo cara feia enquanto me levava cuidadosamente pelo Fight Club até o bar. As mesas estavam lotadas, percebi. Havia pessoas para todos os lados, música alta soava no ambiente, e as conversas eram repletas de risadas e gritinhos esporádicos. Sorri, animada em finalmente ter um programa adulto que não envolvesse filmes de romance na minha tv. Theodore me segurou pela cintura, seu cenho franzido voltado para qualquer pobre ser humano que ousasse atravessar o meu caminho. — Está com oito meses e meio de gestação, era para estar em casa.

— Por acaso já esteve grávido, Theodore? — Ergui minha sobrancelha, petulante. Ele rolou os olhos. — Então não se meta na porra do meu útero. Agradecida.

— O puto só te dá ideias perigosas. — Ele voltou a resmungar, me levando para o final do bar. — Levar uma mulher grávida para o meio de um evento violento e cheio de testosterona. Realmente brilhante. Dá para sair da nossa frente, porra?! — Ele rosnou para um homem que estava parado no meio do caminho. Suspirei, exasperada. O homem virou, confuso, e Theo apontou para a minha barriga como se fosse uma bomba. — Não está vendo que ela está grávida? Tenha alguma empatia, meu amigo! Sua mãe não te ensinou a ser educado não?

— Desculpe, senhora. — O homem murmurou para mim, gentil. Mas seus olhos furiosos fuzilavam Theo quando passamos por ele.

— Dá para você parar de dar chiliques? — Grunhi, batendo meu cotovelo em sua barriga. Theo bufou, claramente irritado. — Vai acabar levando uma surra! E eu não posso te defender com essa barriga!