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Domingo, 27 de novembro de 2023, às 14:19h da tarde.
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Estava de frente ao computador, tentando localizar Lizzy e Timothee.
Sim, ambos estão juntos nessa.
Depois que eu publiquei a música, Lizzy deu sinal de vida.
"Você continua um bobo apaixonado pela S/n. Não adianta negar Gallagher, isso está óbvio. Farei a vida de vocês um inferno."
Aiai, que medinho.
Como se eu soubesse hackear alguma coisa. Precisei chamar um amigo meu, Vinnie, pra fazer isso.
O que é bem irônico, já que o sobrenome dele também é Hacker.
—— Achou alguma coisa cara?
Vinnie- Olha, aqui diz que ainda estão por Montréal. Mas onde, não diz. Mas acho que estão nas montanhas
—— Sinceramente, também acho. A foto vazou, estão achando que S/n realmente fez aquilo com a Kylie. Kylie já se acertou com ela, já tiraram a foto do ar, mas do mesmo jeito, estão tacando hate nela. Cara, fica a vontade, eu vou ir ver como ela está, S/n não tá sabendo lidar com isso
Vinnie- Beleza irmão, valeu
Fizemos o nosso aperto de mão. Peguei as chaves do meu carro e desci o elevador indo para o estacionamento.
Entrei no carro e fui direto para a mansão da S/n.
Passei em uma confeitaria pra comprar alguns doces pra ela. Ainda não conversamos sobre aquilo. Mas sério, a música estava tão na cara assim? Achei que ia passar despercebido.
No momento, estou dando espaço em relação a isso pra ela, acho que já fiz muita merda na vida dela pra acrescentar mais uma.
Comprei um bolo grande de chocolate de festa com vários confeitos e vários cupcakes.
Coloquei tudo na parte de trás do carro e no chão, pra não cair e ficar feio. Fui direto para a casa dela depois disso.
Assim que cheguei na mansão dela. Vi os muros pichados e alguns homens pintando por cima novamente.
Que merda! Lizzy vai pagar por isso.
Usei o controle pra abrir o portão enorme da mansão. Hannah havia me dado pra caso fosse necessário, e sinceramente, é a primeira vez que estou usando.
Segui o enorme caminho de terra até chegar na mansão. Dei a volta no chafariz e parei o carro de frente para a porta, desci, peguei as coisas e o tranquei entrando na enorme casa.
Subi as escadas até o quarto de Luke, vendo se o meu pequeno estaria ali. Mas me surpreendi por não estar, então fui até o de S/n. Dei duas batidinhas na porta e escutei um "entre" meio magoado. Entrei dentro do quarto da mulher e a vi encolhida na cama sozinha dentro do quarto e chorando. Coloquei as coisas em cima da penteadeira dela e me aproximei dela, me sentando na cama.
—— Hey, o que houve? Onde está Luke?
S/n- M-mandei Hannah ficar com e-ele na casa de K-Kylie
Sua voz estava embargada e ela soluçava, o que me indica de que ela já estava chorando há muito tempo.
—— E o que houve com você?
Se sentou na cama e pegou a garrafa de água que estava na mesinha ao seu lado. O bebendo em seguida, provavelmente pra relaxar e conseguir falar melhor.
S/n- Eu não posso ficar com o meu próprio filho na minha casa por ter medo de invadirem aqui e nos machucar. Mandaram mensagens me ameaçando. Kylie já disse que aquilo foi um mal-entendido e que eu e Travis não temos culpa, mas ninguém acredita —tornou a chorar mais. Tirei meu sapato e meu casaco e me deitei na cama, me cobrindo com o cobertor e a puxando para deitar em meu peito. Comecei a fazer um cafuné nela, ela precisa disso— e me mandaram mais mensagens hoje de manhã, avisando que a qualquer momento eu vou morrer. Estão desejando a minha morte, Aidan. Eu só quero que isso pare
Ela me abraçou forte, se permitindo chorar mais. Abracei forte sua cintura também lhe passando conforto. Ela precisa de um ombro amigo. Por mais que ela, com certeza, queira o da Hannah, eu sou a única pessoa que está aqui pra poder fazer isso pra ela.
—— E por que você não foi junto? De ficar na casa da Kylie?
S/n- Eu não podia... —apertou minha blusa— Eu não posso por a vida deles em risco. Aqui, só tem eu, a única pessoa que se machucaria se invadissem aqui, seria eu
—— Nesse caso, você pode ficar lá em casa. Meu apartamento é grande, Luke e Hannah podem ir pra lá também, eu não vejo problema
Intensifiquei o carinho em seus cabelos, eu a sentia tensa, ela quer negar eu sei disso. Ela não quer que a minha vida fique em risco. Mas quando ela descobrir que eu já tentei me matar, a cabeça dela explode.
—— S/n, eu realmente não me importo. Eu quero que você vai pra lá —tirei ela de cima de mim e me levantei da cama, pegando a caixa com o bolo e voltando a me sentar na mesma— então, nós vamos terminar de comer todos esses doces e você vai arrumar as suas malas
Ela riu, foi uma risada um pouco sem ânimo.
S/n- E com o que vamos comer?
Percebi que não tinha pego os talheres. Que merda. Coloquei a caixa do bolo de festa em cima da cama e desci correndo as escadas, indo para a enorme cozinha. Fui até o balcão e abri uma das gavetas, peguei duas colheres.
Me senti vigiado, olhei ao redor mas não vi ninguém. Até olhar por dentro dos arbustos e ver um rapaz tirando fotos. Ia até ele, mas quando notou que eu estava o vendo, saiu correndo.
Peguei os talheres e subi novamente para o quarto dela.
Entreguei as colheres pra ela segurar e peguei as duas caixas de cupcake e as coloquei em cima da cama também. Me sentei novamente e me cobri novamente com o cobertor. Montréal tá frio pra caraio.
Começamos a comer todos os doces. Isso a distraia, o que é uma coisa boa.
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